Os esquecidos e os obscuros

O momento nos convida a uma reflexão pontual acerca das famílias paternas e maternas na intenção de compreender a presença ou ausência dos primos e primas em questão de ambas famílias.

Sinuosamente relembrar de cada nos convidar a ler a série ' Minha Luta 'escrita pelo escritor norueguês Karl Ove Knausgard de forma muito atenciosa e adequada em relação a representação da família. Considerando meu papel de cronista do museu imaginário familiar de ambas famílias em questão, os primos e primas desempenham um papel secundário no amplo quadro da família.

Essencialmente isso é um retrato a ser minimamente ampliado. Cada primo ou prima tem uma estória a ser contada ou recontada em uma nova perspectiva e um enorme esforço da lembrança.

Simbolicamente o cronista e o escritor tentam recuperar suas nobres lembranças apagadas pelo montante considerável de informações importantes que a polifonia da vida produz. Knausgard em alguns momentos abre sua memória de forma espantosa.

Quando Knausgard escreve uma verdadeira epopeia da banalidade, um romance que parte da matéria biográfica do próprio escritor e espalha sua narrativa por 3,5 mil páginas em que nada de muito maior acontece a não ser as fraquezas e incertezas de um homem comum e brutalmente honesto no striptease de seus defeitos.

Usualmente essa escrita tange o aspecto nominalmente confessional, e em nossa exposição os primos esquecidos alcança um lugar especial conforme as muitas lembranças ou pensamentos sobre da polifonia da vida.

Essencialmente na construção simbólica do museu imaginário a percepção traduzida em dúvidas e incertezas existenciais que permanecem no mundo das lembranças. O museu imaginário pronto começa uma exposição de abertura com as peças extraordinárias.

Categoricamente o ensaísta recorre também a um conjunto ínfimo de lembranças que insistem em retornar em busca de acenar verdades estilhaçadas ao vento, tal ensaísta como um rouxinol feliz canta sua doce canção.

Inicialmente o escritor norueguês insiste em revelar todos os detalhes da vida cotidiana em sua exaltada série ' Minha Luta '. Mesmo assim. Contar a intimidade de sua família não pegou bem. No entanto, como todo livro polêmico, a obra virou best-seller na Noruega. Knausgard não assistiu a essa reação toda. Enquanto escrevia, não leu as resenhas, não viu televisão. "Estava tentando me proteger ".

Diante de todos eventos cotidianos , Knausgard e o ensaísta em questão reelaboram a existência humana com novas colorações adequadas a polifonia de vida que trabalham de forma incansável.

O momento da exposição no museu imaginário é algo realmente aprazível e diletante em que todos de alguma forma comparecem para ver as obras ilustres ali sinalizadas com retumbante coloração.

Simbolicamente esse museu abre em um momento oportuno e confiável em que todos podem assim visitar com horas e horas á disposição e entrar em diversas salas e contemplar com o coração as peças acabadas de um enorme quebra-cabeças. Num instante o ensaísta entende que tudo precisa estar no planejado em uma saudável observação.

E os visitantes se alegram ao ver os parentes que foram furtivamente trabalhados como peças importantes em todo esse painel aqui revelado

em novas particularidades ainda bem trabalhadas como um canto do rouxinol.

Os obscuros também querem dar sua nobre presença, esse ensaio em diálogo com a coluna escrita pelo colunista Rodrigo Domeneck em canal de notícias alemão Deutsche Welle, nessa coluna ele comenta avidamente sobre escritores alemães e os brasileiros que ficaram obscuros do conhecimento acadêmico.

Basicamente obscurecer traduz a ideia de relevância ou santa ignorância acerca do assunto , revela uma desatenção cultural com eles no contexto nacional e acadêmico.

Simbolicamente Domeneck retrata em cores vivas tal amarga experiência vivenciada pelo escritores alemães também obscurecidos pela Academia, sinalizando um possível retorno clássico de tais escritores á cena literária.

Cabalmente o ensaísta tenta fazer a mesma coisa ao rememorar as figuras obscuras das suas enormes lembranças, retornando ao colunista Domeneck que velozmente desvela esses escritores obscurecidos pelo tempo em uma brilhante coluna.

Usualmente o colunista Rodrigo Domeneck escreve sobre a cena literária alemã e suas constantes mudanças de escritores e temas que tangem essa literatura de forma especial.

Realmente Domeneck e Knausgard de alguma forma revisitam o passado , com segurança de informações e adequação de contextos relevantes.' O passo sempre volta ' diz o romancista Ondjaki em sua obra premiada ' Bom dia , Camaradas ', facultando uma nova olhada em aspectos do passado.

O ensaísta qui demonstra grande conhecimento em construir essa outra etapa da exposição do museu imaginário concebido graças a criatividade do poeta francês Charles Baudelaire em suas obras.

Sinuosamente esse resgate traduz em felicidade para você meu prezado leitor, que não deve deixar de ler a série 'Minha Luta ' escrita pelo romancista norueguês Karl Ove Knausgard e a coluna ' Os escritores esquecidos e os obscuros ' redigida pelo colunista brasileiro Rodrigo Domeneck, sempre nos acompanhe por aqui.

JessePensador
Enviado por JessePensador em 06/05/2018
Reeditado em 24/01/2019
Código do texto: T6328644
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