Halloween

O destino embaralha as cartas em recaídas e decotes, outro dia brincava com a sorte de esbarrar teu olhar mas a lua acorda os cães e a volúpia do despedir atrai olás como quem não quer nada, você sabe como arde o desafio em meu peito aventureiro a despontar dos devaneios de toda carne nua, cessar todo regresso é protesto no calor de entranhas famintas pelo perigo… Eu te vi pelo meu ângulo favorito e, não vou me esquecer.

Se você não quer, pode se perder. Não é preciso verter cura alguma. Quem há de ousar a compostura? Quem há de procurar abrigo em relances marcados com negativa? O segredo mora nos laços mais íntimos e a virtude de quem toca teu coração num novo ritmo poupa na tua escolha as prerrogativas, porque o rompante é tua única marca, seja nos versos ou em nossos filhos mortos.

Te amo como só eu posso amar.