Primavera Funesta: Assassinatos e atos de violência no número 241 55

No dia 22 de setembro de 2016, Educação foi assassinada com 400 chibatadas, e como todo castigo é pouco para quem está no manejo do chicote; Saúde, sua amiga de estrada, também foi vitima da mesma violência. Saúde que já estava na UTI - Unidade de Tratamento Intensivo - já alguns anos.

A morte de Educação e Saúde, vinha há séculos sendo planejada, por esse tempo, foram muitas tentativas, mas sempre sem sucesso, no entanto, em pleno século XXI, nesse país chamado Brasil, “independente”, uma “democracia”, capenga, mas caminhando, diante de milhões de brasileiros, infelizmente, infelizmente mesmo! Educação e Saúde foram derrubadas, subiram, foram assassinadas!

Os assassinos, ainda estão soltos, são tantos, que a terra do centro-oeste, está encardida. Estão escondidos sob as asas de uma economia em crise... segundo esses maus-elementos; que com certeza, só se darão por satisfeitos, quando trabalhador/a não souberem mais o que é “direito” e percam-se, nas estradas escavacadas pelas doenças, e transformem o Brasil, ”Gigante por natureza...” em curral de gado, voltando a ser “Terra de Santa Cruz”, dessa vez, subjugada, por descendentes da política cultural colonial, que do Brasil, usurpou, tanta riqueza!

Cantemos uma incelência às mortas: Educação e Saúde! – Viva ao povo encabrestado pela ignorância e revestido de mazelas! Viva! – Viva aos desgraçados e desgraçadas, legisladores, legisladoras, que difamaram que sangraram que rasgaram a Constituição, e com ela empunho, dentro da casa do povo, decretaram:

Morte!

Morte a Educação!

Morte, a Saúde!

Morte, a cidadania!

Morte, a democracia!

Morte, ao povo!

Viva a bestialidade

Dos analfabetos políticos!

Pensa-se que num governo democrático, a voz maior é a do povo, deveria, mas no Brasil, a voz que ecoa, é outra. Com sentimento de escarnecida e de lamento, informo: Protegidos pelo poder dado a eles, pelo próprio povo, os assassinos continuam “livres”.

Camaçari, 02 de dezembro de 2016