A TV é um aparelho que preenche o tempo das pessoas, sem se preocupar com as modificações que provocam nelas.
Num mundo onde pais dizem uma coisa, a escola diz outra e a TV contraria as duas, talvez seja preciso formar urgentemente mais psiquiatras…
A TV do mundo inteiro tenta ser tudo, menos o que o seu criador imaginou que pudesse ser: uma escola.
No seu primórdio, ela não era referência para nada, não sendo utilizada como ponto crucial na escolha de roupas ou de novas ideologias políticas. Ao longo das décadas, se voltou para as pessoas com revolucionários estilos e visões de vida, servindo assim, para que elas pudessem “perder” suas antigas referências.
Apontando conceitos do que julga ser certo e errado, acaba por induzir as pessoas a um estilo de vida padronizado, ditado através da mídia. Explora estereótipos de comportamento, beleza e vivência, que na maioria das vezes, foge da realidade.
Inteligentes do mundo já perceberam que se a televisão fosse uma escola (como desejava seu criador, o norte-americano nascido na Rússia, Wladimir Zuorkin) haveria um grande impulso para muitas artes. Seriam beneficiados o cinema, o teatro, a literatura, as casas de espetáculo, eu, você, nossas mães, e os filhos de todos.
Quando a TV passa a desfigurar a realidade adaptando-a para sua conveniência, se faz altamente destrutiva. Refletida nas crianças, certas programações se tornam um meio que “educa” ou deseduca mais que pais, escola e governo juntos. E se os jovens que veem a televisão de hoje, são os mesmos que a farão amanhã e governarão o mundo, as esperanças ficam limitadas.
Os homens primeiro inventam o quê para depois descobrir como, e a TV foi inventada muito antes dos homens saberem como utilizá-la adequadamente. No dia em que, ao invés de tentar só melhorar os índices de audiência ou faturamento, as programações se destinarem também a melhorar as pessoas, a TV terá encontrado o seu verdadeiro caminho.
Num mundo onde pais dizem uma coisa, a escola diz outra e a TV contraria as duas, talvez seja preciso formar urgentemente mais psiquiatras…
A TV do mundo inteiro tenta ser tudo, menos o que o seu criador imaginou que pudesse ser: uma escola.
No seu primórdio, ela não era referência para nada, não sendo utilizada como ponto crucial na escolha de roupas ou de novas ideologias políticas. Ao longo das décadas, se voltou para as pessoas com revolucionários estilos e visões de vida, servindo assim, para que elas pudessem “perder” suas antigas referências.
Apontando conceitos do que julga ser certo e errado, acaba por induzir as pessoas a um estilo de vida padronizado, ditado através da mídia. Explora estereótipos de comportamento, beleza e vivência, que na maioria das vezes, foge da realidade.
Inteligentes do mundo já perceberam que se a televisão fosse uma escola (como desejava seu criador, o norte-americano nascido na Rússia, Wladimir Zuorkin) haveria um grande impulso para muitas artes. Seriam beneficiados o cinema, o teatro, a literatura, as casas de espetáculo, eu, você, nossas mães, e os filhos de todos.
Quando a TV passa a desfigurar a realidade adaptando-a para sua conveniência, se faz altamente destrutiva. Refletida nas crianças, certas programações se tornam um meio que “educa” ou deseduca mais que pais, escola e governo juntos. E se os jovens que veem a televisão de hoje, são os mesmos que a farão amanhã e governarão o mundo, as esperanças ficam limitadas.
Os homens primeiro inventam o quê para depois descobrir como, e a TV foi inventada muito antes dos homens saberem como utilizá-la adequadamente. No dia em que, ao invés de tentar só melhorar os índices de audiência ou faturamento, as programações se destinarem também a melhorar as pessoas, a TV terá encontrado o seu verdadeiro caminho.
Priscila Pettine