2018 - O Brasil continental com expressões muitas de culturas e etnias híbridas J B PEREIRA

"Variações - e não erros... - Veja mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/erros-e-adequacao-de-linguagem-como-evitar-o-preconceito-linguistico.htm?cmpid=copiaecola

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O Brasil continental com expressões muitas de culturas e etnias híbridas

J B PEREIRA

Gostei do artigo (abaixo) de Lelê Teles - Do Blog Spot - e concordo com Wagner Moura e o Manifesto Autofágico - Date: 08/09/2015!

O fundamento é a liberdade do o idioleto, que é a marca individual de fala - que enriquece o idioma.

São idiossincrasias ou hibridismos que se imbricam na evolução, transformação e empréstimos das línguas ou idiomas.

"Pedigree" é mito e inverdade em seres humanos, quando a humanidade desde muito se miscigenou, misturou línguas e povos, etnias e culturas, mestiçou-se...

Isso é a diversidade linguística diante da qual não devemos ter preconceitos linguístico algum. Hoje, o tempo é de inclusão e não exclusão - como ocorreu no passado (neo) coloquial. Abaixo o neo-eurocentrismo e etnocentrismo que submete a si a lógica das verdades e subverte o mundo das variedades linguísticas inevitáveis.

Já se deteve sobre essas questões na língua portuguesa o nosso Marcos Bagno lançou (1999). BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 1999.

E afirmava depois: “todas as línguas mudam, que toda língua é um grande corpo em movimento, em formação e transformação, nunca definitivamente pronto.” Bagno (2002, p. 10). O filósofo Spinoza escreveu:

"Tenho-me esforçado por não rir das ações humanas, por não deplorá-las nem odiá-las, mas por entendê-las"

(apud BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico).... -

Veja mais em https://educacao.uol.com.br/.../erros-e-adequacao-de.... Leia: https://eventos.set.edu.br/.../article/viewFile/1238/279

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ERRATA

Desculpe-me em meu comentário com os erros ortográficos como: o idioleto, língua, Pedigree, neo-eurocentrismo e etnocentrismo. Espero que apreciem as ideais agora com mérito de quem pensa e pondera contra o preconceito linguístico tão grave quanto a xenofobia e racismos... J B Pereira.

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Wagner Moura e o Manifesto Autofágico

Date: 08/09/2015in: Em Pauta

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pabloescobar

Reprodução/ Netflix

"... na semana passada, fiquei passado com a quantidade de citações ao sotaque que Wagner Moura impôs ao seu personagem, Pablo Escobar, na série Narcos, do Netflix.

por Lelê Teles Do Blog Spot

nego achou que Moura se entregou, todo mundo percebeu, pelo sotaque, que ele era brasileiro.

um jornalista progressista chegou a perguntar, por quê não chamaram um ator hispano hablante para fazer o papel.

pergunta bisonha essa, o espanhol é idioma oficial em 21 países, ele tem uma gama enorme de variações e sotaques.

bobagem, portanto.

e mais, copiar o idioleto, que é a marca individual de fala, é um recurso de imitadores e não de atores.

para mim, essa celeumazinha é apenas mais uma manifestação do Viralatismo, um movimento que cresce a cada dia no Brasil.

é bom saber, o Viralatismo se opõe ao Modernismo e seu expoente símbolo é o cantor Ed Motta, aquele que não aceita ser reconhecido como um artista latino e prefere definir a si mesmo como um artista latindo.

o Viralatismo, antípoda do Modernismo, tem como conceito e meta síntese “só a autofagia nos desune”.

o negócio é meter o pau em qualquer traço de excesso brasilidade de patrícios com sucesso no exterior.

só deglutimos bem, nas estranjas, o sucesso de brasucas loiras de olhos claros como Gisele Bundchen.

Padilha, Moura, Coelho e Britto não nos representam, latem os vira-latas.

se antes, no Modernismo, a proposta era deglutir o legado cultural europeu e regurgitá-lo como uma arte tipicamente brasileira; hoje, no Viralatismo, queremos nos deglutir a nós mesmos para ver se extraímos daí novamente a arte europeia pura, sem resquícios de brasilidade.

absurdo, paradoxal e oximórico, o Brasil é capaz de produzir vira-latas com pedigree.

espécimes endêmicos destas terras tropicais e exclusivos destas paragens, o viala-lata com pedigree tem como marca o rabo fino e sua meta síntese é tentar morder o próprio rabo.

Paulo Coelho é um escritor aclamado no mundo inteiro, mais de 130 milhões de livros vendidos em mais de 160 países. por isso mesmo, no Brasil, ele é odiado por uma multidão que nunca leu um único livro dele.

o odeiam simplesmente por ele ser brasileiro e ter feito sucesso como escritor. imagina, um ex-parceiro de Raul Seixas, um ex-tomador de chás de cogumelo!

Romero Britto é igualmente odiado pelo viralatismo. o pernambucano, com cara de trabalhador, faz uma pop art – mais pop do que art – alegre, vibrante, colorida e que encanta uma multidão; palmas pra ele.

só que não.

há algo no sotaque de Coelho, Britto e Moura, que incomoda os vira-latas.

quando ouço o ladrar dos cães de rua contra Wagner Moura pelo sucesso que faz no papel de Pablo Escobar, lembro que nunca os ouvi ladrar contra o sotaque do Olivier Anquier.

aliás, todo vira-lata acha lindo um francês falando português com aquele sotaque engraçado do Grilo Falante.

por isso os franceses fazem sucesso nos programas de gastronomia, é mais pelo sotaque que pela comida que fazem.

todos querem ouvi-los dizer alhô, cebolá, macarrón…

é por isso que gênios do marketing pessoal como Inri Cristo, Padre Quevedo e o ex-rabino Henri Sobel carregam no sotaque.

é como jogar um osso para um vira-lata.

no mais, o cinema americano está repleto de atores alemães, belgas, italianos, espanhóis, ingleses… todos com o seu sotaque.

aliás, o sotaque do austríaco Arnold Schwarzenegger não lhe atrapalhou em nada, tanto é que ele se tornou governador da Califórnia.

só atrapalha o sotaque de Moura.

lanço essa crônica como o manifesto autofágico não oficial; carece ainda de uma marca, uma logomarca: um cão vila-lata a morder o próprio rabo.

algum artista se habilita?

Palavra da salvação."

https://www.geledes.org.br/wagner-moura-e-o-manifesto-autofagico/

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Sou quilombola

Date: 30/03/2017in: Artigos e Reflexões, Mulher Negra

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Parte das terras da Fazenda Soares, que pertencera a meu bisavô, o negro João de Deus Neves, foi reconhecida pela Fundação Cultural Palmares

Por Flávia Oliveira, do O Globo

"Porque as comunidades quilombolas nasceram da luta pela liberdade, mas também das tradições culturais e religiosas, dos modelos tradicionais de produção, dos laços familiares e das redes de solidariedade do povo oprimido."

https://www.geledes.org.br/sou-quilombola/

J B Pereira e https://www.geledes.org.br/wagner-moura-e-o-manifesto-autofagico/
Enviado por J B Pereira em 24/02/2018
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