ALTERNATIVO
Quero uma poesia diferente
Sem inquietação de espécie alguma
Como um sorriso de repente
Ser o existir nada comum
Que nunca tenha sido de ninguém
Assim como a floresta virgem
Impenetrável pela densidade
Não condena e nada explica
Emociona simplesmente
Quando diz
Olha, mas não mexe!
E como se a roçasse
Faz-me um pequenino sinal
E as folhas balançam um sim assim
Venha ver-me então meu querido!