Amar alguém, não parece ser uma das tarefas mais fáceis, na vida. Incluo o amor próprio.
A julgar pela fome, com seu braço estendido pelas ruas.
A julgar pela sede, revelando na aparência, uma quase morte.
A julgar pela carência afetiva, demonstrando a decepção em viver.
O amor é propagado, entretanto, é pouco demonstrado.
Fala-se de amor; declara-se amor.
Contudo, por qualquer pequena razão, o sentimento declarado de amor, se transforma em qualquer sentimento contrário ao mesmo.
Talvez, o ódio se camufle e se declare amor, na tentativa de viver algo diferente de tudo aquilo que experimenta na vida árdua em que se vive.
Por muito pouco, o amor se dissipa e dá vida à raiva, ao ódio, ao desprezo, à indignação.
O amor é um sentimento frágil, que ao invés de se impor, permite se esconder e dar vida aos sentimentos menores.
Pouquíssimos, são aqueles que não desistem de exercer esse belo sentimento e dedicam suas vidas e, o amor incondicional , àqueles que, possivelmente, não o reconhecem. Apesar de receberem amor, não conseguem aprender a amar. Não conseguem se doarem.
É possível que, alguém seja capaz de receber amor durante toda a vida e, em certo momento, passar a estranhar aquele ser que, sempre, lhe ofertou seus melhores sentimentos e, simplesmente, desprezá-lo como se nunca o tivesse conhecido.
Isso se dá pelo egoísmo daquele que se recusa a compreender e a amar seu semelhante.
O egoísta não se permite receber sem ser na totalidade em que deseja e que se sente merecedor. Quando acredita receber um pouco menos, de acordo com suas expectativas, é capaz de ofender e de esquecer o que já recebeu, ao invés de verificar se é sua vez de se dar um pouco, pois talvez aquele que muito lhe deu, esteja necessitando de alguma coisa. Talvez esteja atravessando uma fase difícil, em sua vida.
Quando no egoísta, lhe sobra um mínimo de sensibilidade em perceber que aquele ser, que muito lhe proporcionou, está precisando de apoio, este se esvai.
Há egoísta que, antes de se esvair , desacata e maltrata seu benfeitor. Simplesmente, por não , ser conveniente, reconhecer coisa alguma daquilo que lhe foi doado e, também, para se proteger da eventualidade, no caso de ter que lhe retribuir. Sua memória de gratidão, é inexistente. Somente o hoje lhe interessa. O ontem, servirá para relembrar seus poucos feitos, os quais os considera gigantescos.
O importante seria, se colocar no lugar desse outro, e pensar como este agiria, se estivesse em seu lugar.
O problema é que, o egoísta não consegue sair de dentro de si mesmo. E este vai morrer em si.
O lamentável é que o doador incondicional, jamais receberá um único gesto de amor, daqueles por quem dedicou sua vida.
A injustiça, lamentavelmente, é predominante, no egoísta.
A julgar pela fome, com seu braço estendido pelas ruas.
A julgar pela sede, revelando na aparência, uma quase morte.
A julgar pela carência afetiva, demonstrando a decepção em viver.
O amor é propagado, entretanto, é pouco demonstrado.
Fala-se de amor; declara-se amor.
Contudo, por qualquer pequena razão, o sentimento declarado de amor, se transforma em qualquer sentimento contrário ao mesmo.
Talvez, o ódio se camufle e se declare amor, na tentativa de viver algo diferente de tudo aquilo que experimenta na vida árdua em que se vive.
Por muito pouco, o amor se dissipa e dá vida à raiva, ao ódio, ao desprezo, à indignação.
O amor é um sentimento frágil, que ao invés de se impor, permite se esconder e dar vida aos sentimentos menores.
Pouquíssimos, são aqueles que não desistem de exercer esse belo sentimento e dedicam suas vidas e, o amor incondicional , àqueles que, possivelmente, não o reconhecem. Apesar de receberem amor, não conseguem aprender a amar. Não conseguem se doarem.
É possível que, alguém seja capaz de receber amor durante toda a vida e, em certo momento, passar a estranhar aquele ser que, sempre, lhe ofertou seus melhores sentimentos e, simplesmente, desprezá-lo como se nunca o tivesse conhecido.
Isso se dá pelo egoísmo daquele que se recusa a compreender e a amar seu semelhante.
O egoísta não se permite receber sem ser na totalidade em que deseja e que se sente merecedor. Quando acredita receber um pouco menos, de acordo com suas expectativas, é capaz de ofender e de esquecer o que já recebeu, ao invés de verificar se é sua vez de se dar um pouco, pois talvez aquele que muito lhe deu, esteja necessitando de alguma coisa. Talvez esteja atravessando uma fase difícil, em sua vida.
Quando no egoísta, lhe sobra um mínimo de sensibilidade em perceber que aquele ser, que muito lhe proporcionou, está precisando de apoio, este se esvai.
Há egoísta que, antes de se esvair , desacata e maltrata seu benfeitor. Simplesmente, por não , ser conveniente, reconhecer coisa alguma daquilo que lhe foi doado e, também, para se proteger da eventualidade, no caso de ter que lhe retribuir. Sua memória de gratidão, é inexistente. Somente o hoje lhe interessa. O ontem, servirá para relembrar seus poucos feitos, os quais os considera gigantescos.
O importante seria, se colocar no lugar desse outro, e pensar como este agiria, se estivesse em seu lugar.
O problema é que, o egoísta não consegue sair de dentro de si mesmo. E este vai morrer em si.
O lamentável é que o doador incondicional, jamais receberá um único gesto de amor, daqueles por quem dedicou sua vida.
A injustiça, lamentavelmente, é predominante, no egoísta.