O ter e o ser
Na sociedade planetária O TER domina o mundo material. Não importa a etnia. Com o ter as portas se abrem, os sorrisos se libertam, e se brincar, até a alma contudo, é necessário compreendê-lo.
Numa compreensão superficial O TER se resumiria ao poder de suprir as necessidades materiais de cada indivíduo, no entanto, ao dissecá-lo é possível compreender que tal variável é apenas um dos elementos de sua complexidade. O TER, portanto, transcende ao material.
Ter saúde, paz de espírito, paciência, esperança, equilíbrio, coragem; uma família, posição social, um bom emprego, uma gorda conta bancária e poder; viajar o mundo, se formar, e formar os filhos, são algumas dessas elementares do Ter que almejamos ao longo da vida. A ordem de importância é de caráter personalíssimo e intransferível bem como os caminhos a serem trilhados para se atingir cada uma dessa metas.
Pode se dizer que a coragem tende a ser uma das vertentes mais importantes do TER pois abriria espaço para a demais. Sem coragem o Ser esvanece fica como um pássaro aprisionado numa gaiola com a porta aberta, quieto, num estado de letargia. Com isso aparece o entendimento que para ser livre é preciso exercitar o TER e todas suas vertentes.
Nas relações humanas para que você se estabeleça faz-se necessário desenvolver a capacidade de gerar e suprir necessidades estabelecendo assim uma certa relação de interdependência surgindo dessa “simbiose” a premissa segundo a qual na relação consigo o ser humano precisa estabelecer uma harmonia, e também uma interdependência, entre O TER e o SER para que não se perca a preciosidade do Ser, Humano, e um não atropele o outro.