Fatalismo, destino , determinismo e a mitotologia

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Fatalismo, destino , determinismo e a mitotologia

  A concepção de que tudo o que acontece, seja o que for, estava destinado a acontecer, independentemente do que façamos, pertence a doutrina Fatalismo. Ela não tem em conta  a possibilidade de a felicidade de uma pessoa depender daquilo que ela faça ou não.

Segundo o fatalismo, existe uma força superior - Fatum, Fado, ou Destino - que de modo cego e implacável rege o curso das coisas, sem que possamos evitar que estas sejam como são.

Esta edição de Alda Martins, nos justifica, o que à muito tempo, nos propomos compreender. Fatalismo é a  lei das causallidades?

Muitas vezes sem nenhuma explicação, diante de nós vemos pessoas que não conseguem êxito, embora busquem alternativas de solução para inúmeros problemas. Então , nos abre espaço para questionar: Não seriam então, as escolhas para resolver as situações , que embora pareçam as mais acertivas, que estão inconvenientes?

Braga, afirma que o Fatalismo é a doutrina ou a atitude que consiste em considerar o curso dos acontecimentos, quer se trate do indivíduo ou da humanidade, dirigido por um destino, e não havendo lugar para a inteligência ou para a iniciativa e vontade humanas.

Porém, adverte que, o termo fatalismo não implica a ideia de causalidade (diferentemente de determinismo, que implica a ideia de causalidade), o fatalismo, nunca teve uma verdadeira expressão filosófica: mesmo o fatalismo muçulmano admite a possibilidade de uma outra ordem de acontecimentos em que o crente age eficazmente para a sua salvação.

O que nos remete então, a compreender, que esta ideia é uma visão de cunho religioso, que muda as ordens das situações, quando esta terá resultados após a vida terrestre.

O Destino é geralmente concebido como uma sucessão inevitável de acontecimentos relacionada a uma possível ordem cósmica. Portanto, segundo essa concepção, o destino conduz a vida de acordo com uma ordem natural, da qual nada que existe pode escapar. Concepção antiga, é presente em algumas mitologias, como por exemplo, na mitologia grega, através das Moiras, mas também em correntes filosóficas, como é o caso do fatalismo.

As Moiras

Na mitologia grega, as Moiras , eram as três irmãs que determinavam o destino, tanto dos deuses, quanto dos seres humanos. Eram três mulheres lúgubres, responsáveis por fabricar, tecer e cortar aquilo que seria o fio da vida de todos os indivíduos. Durante o trabalho, as moiras fazem uso da Roda da Fortuna, que é o tear utilizado para se tecer os fios. As voltas da roda posicionam o fio do indivíduo em sua parte mais privilegiada (o topo) ou em sua parte menos desejável (o fundo), explicando-se assim os períodos de boa ou má sorte de todos. As três deusas decidiam o destino individual dos antigos gregos, e criaram Têmis, Nêmesis e as Erínias. Pertenciam à primeira geração divina (os deuses primordiais), e assim como Nix, eram domadoras de deusas e homens.

O DETERMINISMO

Princípio segundo o qual todos os fenômenos da natureza estão ligados entre si por rígidas relações de causalidade e leis universais que excluem o acaso e a indeterminação, de tal forma que uma inteligência capaz de conhecer o estado presente do universo necessariamente estaria apta também. a prever o futuro e reconstituir o passado.

Princípio segundo o qual tudo no universo, até mesmo a vontade humana, está submetido a leis necessárias e imutáveis, de tal forma que o comportamento humano está totalmente predeterminado pela natureza, e o sentimento de liberdade não passa de uma ilusão subjetiva.

 

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Destino

http://sofos.wikidot.com/fatalismo

 

Leah Ribeiro Pinheiro
Enviado por Leah Ribeiro Pinheiro em 31/01/2018
Reeditado em 12/12/2019
Código do texto: T6241320
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