O vento
La vai o vento, lambendo o tempo, comendo folhas, lambendo águas, comendo folhas, fazendo estradas.
As flores brotam o vento laça, o perfume exala, o vento espalha, o mato cresce, e não se atrapalha o vento espalha.
Água da chuva cheirando a pedra,
Banho de cuia lambido a vento, tremendo de frio, balançava.Olhos ardentes choramingando, forcado, batendo os dentes agüentava, O sabão era da terra, a escova de folhas ou uma pedra. Menino sujo não fala nada.
Água da chuva cheirando a pedra foi há muito tempo, mas como o vento que leva e traz, daquele tempo são breves os momentos que traz alento para os momentos que não viverei jamais.