As Dívidas e a Polifonia da Vida

Agora é o momento de realizar mais uma reflexão acerca de mais uma parenta da família materna , tal reflexão acerca da vida como uma forma musical de polifonia de vida, nessa abrangência vou comentar como um biógrafo retratando sobre a tia Maria Eugênia ou a famosa tia Zeníta.

Sinuosamente a vida de uma pessoa é semelhante a um rio com uma longa margem e muitos afluentes de outros pequenos rios que a ele acorrem , representar tudo isso em pouco tempo e espaço.

Durante a vida, todas pessoas fazem e assumem dívidas , mas quando morrem essas dívidas perduram para os filhos e parentes próximos , as dívidas definem uma vida.

Inicialmente a vida da tia Maria Eugênia foi repleta de responsabilidades e compromissos, semelhante aos demais parentes paternos e maternos, todas as pessoas se reestruturam em cima de compromissos e certas e inegáveis responsabilidades

Virtualmente retornando a metáfora do rio que deve ser ampliada , ás vezes os rios também secam durante a longa existência, as pessoas também secam com doenças e dificuldades físicas como marcas de um processo de envelhecimento frustrante.

Indicando as marcas de uma vida insegura com os problemas e dilemas financeiros, tia Maria Eugênia tentou de diversas formas quitar todas essas turbulentas dívidas

Diante desse pesado quadro , como um biógrafo tive em que momento tinha que parar e reagrupar tudo o que já tinha ouvido e tentar encaixar peça á peça desse quebra-cabeça. As peças eram complexas e difíceis de encaixar, todavia com o tempo tudo foi para o seu lugar.

As lembranças são como peças de um grande quebra-cabeça que estão separadas umas das outras em locais distantes, em que quando juntas formam o mosaico chamado Vida.

Simbolicamente ela usou exatamente todos os recursos que tinha á sua disposição, como empréstimos em bancos, empréstimos com os demais parentes , nesse momento necessários para a quitação das dívidas.

Ela recorreu aos possíveis recursos, tal esforço demandou uma boa parte de sua saúde, causando doenças e crises emocionais acarretando em sua vida.

Assim quando jovem , ela trabalhou em diversas empresas e acabou acumulando uma boa riqueza em números financeiros , mas tudo na vida também se acaba , e somente fica com as muitas lembranças.

Portanto a polifonia da vida sinfonizou outra nova sinfonia, a tia se casou e tudo que tinha se alinhado, foi perdido, como tudo algo precisa se perder ao longo da berma da estrada , nisso tenho exata certeza.

O biógrafo apenas ajunta as peças perdidas e remonta conforme seu ponto de vista, tal processo demanda uma boa quantia de tempo para detalhar as pesquisas e as fontes primárias.

Legalmente o biógrafo fica privilegiado em reconstruir tudo mediante a presença da totalidade da vida em apreço, ela teve somente dois filhos e nada , mas em compensação uma vida bem agitada.

Infelizmente nem tudo são rosas , a tia Maria Eugênia teve um conjunto de preocupações com a educação dos filhos , dois bons rapazes. As desventuras da vida seguem piamente uma boa sequência com as notas baixas e altas.

Felizmente , a polifonia da vida é uma partitura musical as notas variam muito com diversos efeitos musicais altos e frustrantes , ela ouviu as diferentes notas.

Oportunamente , o biógrafo de forma exata colhe cada informação e condiciona essa informação aos detalhes frios da vida, a polifonia da vida.

Naturalmente ela teve que suportar e aceitar diversas indecisões , as decisões e indecisões traduzem consequências positivas ou negativas para toda a amplitude da vida. Essa naturalidade recria esse novo otimismo para vida.

Inicialmente ela criou os filhos na pia educação cristã, os rapazes muito cresceram e enfrentaram as inúmeras desventuras da vida, em evidência com tamanhas influências externas e internas.

As situações da vida fazem ela chorar , e se frustrar com somente os efeitos negativos que pareciam estar em espiral na conformidade com sua vida.

Dos fatos e eventos ainda não relatados pelo educado biógrafo extasiado diante de tantas informações , ele recorre a um processo de seleção permanente de informações que aguçou suas crenças em resgatar o passado bem glorioso da família materna.

Ainda que a vida fosse bem polifônica nos detalhes e frieza da existência em todos os riquíssimos fios biográficos já construídos com os tijolos comuns das informações extraídas.

Visivelmente a tia não viveu muito para contar sua própria longa biografia , por essa razão um biógrafo ousado resolveu recontar esse fio biográfico tão longo.

Indicando diversas variantes em sua construção biográfica, o biógrafo eficaz canalizou todas informações com certo grau de exatidão esses múltiplos detalhes acrescidos.

Durante toda sua vida, vivenciou bons e maus momentos mediante um enorme conjunto de dúvidas e incertezas que advinham de uma vida bem atribulada.

As muitas peças do quebra-cabeça foram ajuntadas no tempo certo, condensando toda uma polifônica vida com um enorme conjunto de detalhes que enriquecem toda essa nota biográfica, o papel do biógrafo é divinamente privilegiado por ter acesso ao todo fato e evento importante de uma vida.

JessePensador
Enviado por JessePensador em 23/12/2017
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