Anônima, só a alma.

O silêncio que rasga, também é o que sufoca.

O olhar que me afogo, também são dos olhos que me cortam.

A alma grita, suplica, tem piedade do meu pequeno coração.

Como ocultar o que rasga minhas entranhas?

A dor de um parto é apenas um protótipo desse furacão que sinto.

Entre músicas eu sou apenas choro,

Protótipo de uma decepção inventada.

Déborah Menezes
Enviado por Déborah Menezes em 26/11/2017
Código do texto: T6182814
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