Abre-se o Segredo do Cofre Cósmico

Um momento cíclico inédito

 

Toda a Criação vibra em ciclos, numa frequência inconcebível e imperceptível, num movimento entre a dimensão tempo-espaço e o infinito atemporal e não espacial, a Origem, fora do alcance dos sentidos humanos. Da Origem destilam-se, a cada micro ciclo vibratório, a Luz, o Amor e a Vontade do Criador, permitindo a emergência de sua Criação num processo evolutivo de aparência absolutamente aleatória e caótica aos olhos humanos inconscientes.

 

Como ocorre ao se abrir o segredo de um cofre, no fim de um grande ciclo evolutivo como o que estamos vivendo, que engloba tantos outros menores, todos os entalhes se alinham, abrindo espaço para o fluxo dos atributos cósmicos da Unidade, a Luz o Amor e a Vontade, derramarem-se com a máxima intensidade diretamente sobre a Criação a um só tempo. É como os Portais Cósmicos que se abrem com o alinhamento de estrelas e planetas; é a sincronicidade mais ampla que atinge toda a Criação.

 

Neste instante cíclico sincronizado, quando tempo e espaço assumem seu “status essencial” de infinito (não tempo, não espaço), cessa todo o movimento organizado no plano material, dando lugar ao caos desestabilizante. É o momento em que o pêndulo cíclico, atingindo seu ponto extremo em uma direção, tendo esgotado seu impulso inicial, neste ponto de não tempo e não espaço, PARA momentaneamente, antes de iniciar sua nova trajetória.

 

É o ponto em que o espírito do novo é inseminado na humanidade com a máxima intensidade, para então o pêndulo iniciar seu movimento inverso. Aí começa um novo ciclo.

 

Neste ponto culminante do movimento pendular, o impulso cíclico, que mantém a matéria densa coesa e organizada, cessa, como se a gravidade fosse momentaneamente suspensa. Quanto mais densa a matéria, mais a falta de gravidade irá desorganizá-la.

 

Assim é que, juntos, a matéria densa e o espírito sutil insinuante formam o caldo de turbulência dos ciclos em transição: o velho e o novo; até que, desgarrada da nova trajetória pendular, a matéria mais densa cede lugar ao espírito sutil que permeará o novo ciclo.

 

Como na parábola, no momento da colheita o joio é separado do trigo; o mal, de tal forma exacerbado, não pode mais esconder-se entre o trigo que o ajudava a dissimular-se. Ele se mostra por inteiro, para desespero de seus aliados: sua emergência o torna vulnerável aos anticorpos do Organismo Cósmico, que o terão de erradicar através da consciência agora desperta dos trabalhadores da Luz, garantindo, assim, o esplendor do novo ciclo.

 


"O que acontece quando um universo cessa sua expansão e inicia a contração? O que acontece quando um cosmo inteiro chega ao ponto exato da mudança direcional e alcança o momento de repouso absoluto? Em breve você terá a oportunidade de observar, pois esse evento está â sua frente no tempo linear. Proporcionará a abertura para a emergencia de algo incompreensível."
(Ken Carey  1982 "Transmissões da Estrela Semente")