Cala tua boca!
Cala tua boca sedenta. Ela nada diz, tudo cala e só me culpas... me culpas. Um formidável desastre total formamos quando levados somos, pelo que julgas ser razão. Uma razão unilateral tua, em que resistes em ser o protagonista punido. Quando erramos sozinhos, se em nossas vidas decidimos a mesma estrada?
Cala, então, tua boca faminta, alma aflita e cruel, e afrouxa teus dentes dessa pele ferida, que o pouco ou nada que ainda nos resta, espetaculariza
bizarras cenas de terror.
Stelamaris