O positivismo de Condorcet.
Condorcet pode ser considerado o pai do positivismo, filósofo ligado ao movimento enciclopédico, foi o primeiro a formular teoricamente a ideia que a ciência social, precisa tomar a lógica da matemática.
Portanto, o caráter de exatidão, uma reflexão precisa analítica, rigorosa deixando o entendimento sua essência ideológica.
A ciência social deve ser exatamente objetiva, como é a matemática, de tal modo, também lógica. Portanto, indispensável a superação de todas as formas de preconceitos.
Condorcet era contrário o controle da ciência social pela classe dominante, nesse caso pelo clero, por meio do poder feudal a serviço da monarquia.
Sua teoria procurava romper com o controle do conhecimento cientifico pela elite econômica, em referência ao saber social.
As ciências do espírito do mesmo modo, deve se comparar as ciências naturais, no uso sistêmico do método indutivo.
O cientista do espírito da mesma forma deve buscar a objetividade, o saber como fruto da exatidão, superando as ilusões e as paixões.
Para Condorcet tratava-se de eliminar do conhecimento científico das ciências sociais, as paixões religiosas, os fundamentos metafísicos, enfim, os argumentos teológicos.
Portanto, Condorcet foi o primeiro filosofo responsável pela ideia epistemológica, o desenvolvimento da ciência natural das ciências do espírito.
Com efeito, uma ciência objetiva, livre de qualquer preconceito, livre de ideologizações. Todavia, não percebia que o positivismo é também uma ideologia.
Libre de preconceitos tal era a formulação, desenvolvida por Condorcet.
Portanto, seu método tratava-se de libertar as ciências do social, o grande mal.
A nova filosofia seria revolucionária, combateria ao Antigo Regime e ao mesmo tempo empenharia para ao estabelecimento do Estado Moderno.
Edjar Dias de Vasconcelos.