O Silêncio , A presença e a Dúvida
O momento nos convidar a rememorar devidamente de todos os parentes maternos, num lance de tremendo esforço exato e concreto. Bem isso requer muito cuidado pois a memória deve ser muito relevante. O dimensionamento desta polifonia de vida do tio Nicanor coaduna um conjunto de verdades acerca da humanidade como algo único, ou melhor uma peça de Arte única cheia de singularidade.
Sinuosamente o silêncio á respeito, também tem um certo grau de singularidade tem um peso simbólico. Silenciar um conjunto de informações revela o querer familiar nesse ínterim.
Isoladamente seria um pesquisa de um doutor Watson e seu fiel companheiro Sherlock Holmes, ou a figura latina de Mário Condê. Isso pouco importa reporta a ideia original dessa coluna em questão é divisar somente um parentesco materno.
Ligeiramente , o tio relembrado assume sua presença em diversos recintos, lidar com o passado é uma questão de vida ou de uma polifonia de vida .
E saber de que é preciso um pouco de ironia para eivar algumas situações e lidas da vida , tudo é necessário para redesenhar esse mosaico.
Naturalmente é necessário recuperar todos todos os fragmentos perdidos em uma outra perspectiva e adotar um pensamento altaneiro acerca da polifonia da vida.
Categoricamente um caminho pode indicar já muitas pistas em questão, ninguém sabe ao certo , mas o tio Nicanor precisava seguir sua polifonia de vida mesmo com o silêncio.
Indicar um caminho que pode ser seguido é algo extremante perigoso e sombrio parece que é útil nessa hora restaurar uma identidade por hora perdida e reconstruí-la mediante erros e acertos.
O tio Nicanor só pode recupera sua imagem nítida mediante minha releitura de sua vida pelas notas e cordas da minha memória na exatidão do momento.
A ausência dele expõe uma ideia implícita escondida pela polifonia da vida sonora que anima o espírito de forma retumbante e contínua com certo grau de exatidão.
Portanto a ausência recupera também a ideia bem original de presença, nesse esforço bem privilegiado , o biógrafo busca entender os desenhos feitos no estuque das brumas do tempo.
Realmente busca reconstruir com exatidão da figura do tio Nicanor é trabalho minimalista de ajuntar muitos fragmentos ora estilhaçados , ora possivelmente perdidos.
E a minimalidade dos fragmentos é realisticamente importante para a figura de um biógrafo e estudioso de uma genealogia, devo aqui relatar que os esforços devem ser simbolistas ou um pouco parnasianos.
Sinuosamente é um tremendo esforço natural compreender a dimensão de minha família materna , se na família paterna tudo realmente é mais fácil. Tudo na família tende somente a complicar , pois não sou um Gabriel Garcia Márquez, gostaria de ter no mínimo a sorte sonora de escrever a monumental obra Cem Anos de Solidão.
E retornando a figura silenciosa do tio Nicanor , as continuas ações de reconfiguração de fragmentos naturalmente reside numa dúvida constante bem angulada .
Naturalmente o ofício do biógrafo privilegiadamente busca resumir uma vida inteira determinada para ser apagada dos arquivos da existência do qual toda humanidade é integrante.
Casualmente um biógrafo vai e tira o pó grande de cada um desses fragmentos e os reúne numa concepção positiva da vida alinhada um pensamento dominante no cenário cultural.
Agora ele encaixa ou configura cada fragmento que estava a muito tempo bolorento pelas brumas e areias do tempo.O encaixe adequado de cada fragmento leva um certo momento para tal realização.
E cada encaixe ele testa os fragmentos,tal como nessa concepção vitalista , o biógrafo ao olhar para cada fragmento dá um significado bem estruturalista a cada um.
A forma estruturalista desaparece e assim o mosaico construído é colorido e ao mesmo tempo duplo, bem kafkaniano. O biógrafo rascunha com muito cuidado outras formas com uma bem psicanalítica visão a vida do biografado em torrões de terra como uma sombra ou um passado crepuscular.
Diante desse quadro vitalista o biógrafo recupera seu trabalho revisando todos os fragmentos fornecidos em partes iguais resistindo o tempo e sua durabilidade.
Usualmente o esforço desse biógrafo de fato é extremo, em analisar cada fragmento de forma jusante e ignorando os últimos esforços gradativos em eventos bem graduais e realisticamente frios.
Virtualmente o biógrafo escolhe um tempo justo para calcular o quadrado do movimento existencial de um biografado com certo grau de dubiedade, esse movimento reconstrói uma imagem nítida de uma lembrança do passado.
Inicialmente essa programação vitalista ocupa o escritório do biógrafo que repleto de livros busca uma forma de resposta a uma narrativa biográfica exata.
Diante desse conjunto de incertezas ou uma
ótica bem formalista , ele reescreve tudo que entende acerca do sujeito escolhido e analisa parte á parte daquela existência frustrante e desafiadora.
Agora tudo realmente fica claro para o biógrafo que em posição privilegiada revisa tudo para uma futura publicação acerca daquele indivíduo famoso desenhado nas areias da memória.