O Bairro e os Números

O viajante assume o papel de forasteiro durante sua viagem ,e retorna ao local da sua infância. Como forasteiro encara tudo como alguma forma de novidade e constrói uma imagem nítida da realidade que lhe cerca durante esse tempo oportuno dentro da polifonia da vida , e encara cada fato como uma harmonia perfeita. Esse forasteiro traz a visão externa de toda essa realidade em busca de uma percepção do mundo.

Bem ao retorno ao mundo de sua infância a ser recuperada, esse forasteiro tenta localizar lugares e casas nesse enorme lugar que é um bairro. O bairro por sua vez , é mapeado por ruas que são numeradas , pois como o tempo voa e coisas mudam e se transformam de forma gradual. O bairro também cresceu, e as pessoas mudaram de lugar, ao recuperar sua memória esse forasteiro consegue pelo menos se lembrar do número das ruas que seus parentes moram exatamente.

Assim, esse forasteiro olha para tudo que ocorre conforme sua força de expressão. Esse olhar envolve estranhamento e diferenciação das realidades ali expostas , o forasteiro assimila as cores locais e age como um nativo e passa a participar das realidades expostas , com uma força comum para lidar com todas essas formas de realidade que se apresentam em seu cotidiano, bem cada novidade existente que lhe chamava a reflexão.

Ironicamente o forasteiro preserva as realidades como imagens refletidas em sua memória, em seus esforços interpretativos o mesmo busca entender este mundo novo , ao agir como nativo observa tudo que possa assegurar leituras adequadas seu conhecimento enciclopédico ao ver verdades , e meia verdades exatas para entender o mundo ao seu redor. Os números das ruas sinalizam uma visão geográfica da vida,buscando definir alguma forma de orientação gráfica. Essa enumeração totalizante engloba uma visão estreita da vida e assusta os demais inexperientes no espaço, de forma erudita.

Realmente, cada forasteiro vê ou enxerga o mundo com um diversos olhares e focos distintos. A enumeração de ruas nesse bairro ajuda a orientar esse forasteiro a seguir os caminhos que conhece e os que de alguma forma gostaria de conhecer, esse olhar curioso do forasteiro abre perguntas e dúvidas pessoais, a primeira pergunta : O que ele pretende ver?Quais pessoas quer visitar?

Raramente , ele mesmo consegue responder essas perguntas , o forasteiro expressa o que realmente acredita naquele momento quando as perguntas foram feitas de forma clara e objetiva. Esse forasteiro busca se ao entender que o contexto se aplica em certas continuidades perigosas e honestas, segue um caminho que julgue necessário saber esse interesse em se adéquar as realidades inexatas e frias.

O forasteiro age dentro de um oportunismo gratuito que sugere um novo mundo , esse oportunismo abre condições para a compreensão deste mundo que seja diferente e ao mesmo tempo estranho, ele se vê obrigado a percorrer uma mentalidade clara e objetiva que lhe acenda luzes da sabedoria em busca de soluções. A leitura interpretativa desse forasteiro lhe condiciona a entender um mundo possível e claro diante da polifonia da vida.

E ainda que queira esclarecer os possíveis mal entendidos que possam ocorrer durante sua estadia como viajante , esse forasteiro ao impor sua visão acerca das situações ao lidar com a compleição numérica das ruas assim nomeadas , entende que o mundo obedece uma ordem matemática bem exata e complexa. Essa ordem matemática cumpre a função de organizar o nosso mundo tão conturbado e difícil de lidar em cada momento parece um jogo de dúvidas

O forasteiro parece conhecer essa regra á princípio para normalizar as situações favoráveis e desfavoráveis , a numeração das ruas somente os locais conhecem essa regra. O forasteiro assume esses muitos riscos ao lidar com essa regra local em prol de um longo aprendizado, sabe que não precisava correr tantos , mas sua busca por conhecimento sempre lhe pedi mais quando for necessário.

Sinceramente, ele se assegura que tudo poderá sair de forma perfeita , mas erra quando imagina que seu conhecimento pode lhe trazer alguma forma e segurança possível, tal segurança seria uma forma de garantia para ampliar seu conhecimento assim de forma bem perigosa a altamente arriscada. Ele correrá aquilo que o conhecimento lhe permitir enfrentar no momento , ele á princípio pode desconfiar das realidades impostas.

Naturalmente , ele busca respostas exatas em oráculos e forças especiais advindas da cultura, essas falham em oferecer respostas exatas. As respostas exatas poderão advir de outros lugares e outras experiências, a exatidão respostas reside nos segredos ainda não revelados de forma completa com a sobriedade, esse forasteiro quer algo mais importante além de assimilar os muitas etapas que norteiam a vida em sua polifonia.

Usualmente essa polifonia abre condições para que as mudanças ocorram de forma clara , este forasteiro apenas agregou valores a sua visão de mundo e nada mais acontece bem a visão construtiva desse viajante que considera que tudo pode favorecer os eventos da polifonia da vida . O forasteiro assume o papel de conhecedor da vida externa quando pode acessar estes valores , que são ainda bem perigosos para qualquer pessoa.

Mediante tais esforços o forasteiro age com o devido compromisso com a realidade, essa preocupação por parte do forasteiro na verdade é comum e comovente.Esse compromisso lhe fornece esperança para continuar a viagem que dura por um bom tempo, esse tempo na verdade assume o papel oportuno diante da realidade oposta.A realidade oposta na verdade são eventos contrários a sua principal ideia durante uma viagem, formada mediante a existência de momentos duvidosos.

E cada viajante e forasteiro que assume esses risco, sabe de antemão que nada pode ser perdido nem por um instante. O forasteiro na verdade testa a capacidade dos nativos em lidar com ele durante um certo tempo, tal tempo lhe assegura vantagens e benefícios necessários até o término da mesma, esses são riscos úteis para nossa realidade e para a dele. Os riscos e risos são sempre duplicados durante a viagem, e se multiplicam com força.

Raramente um forasteiro corre riscos de tamanha grandeza , mas nesse caso o viajante recupera parte da memória por um tempo perdida em prol de reconhecer locais da infância , essa perda é recorrente mediante a necessidade de estar ocupado com conhecidos e parentes, as muitas casas por visitar e amigos por rever. Ocasionalmente esse eventos fazem que a memória renasça naturalmente diante dos fatos e notícias.

O forasteiro ignora as notícias e fatos ruins ou desagradáveis , mas quer de todo jeito preservar os fatos de bom tom anunciados em prol da sua esperança em ver a todos seus parentes e conhecidos, tal importância tem o evento em sua vida que cumpre uma harmonia musical e moral na polifonia da vida , em caso separado ele monta um quebra cabeça da memória com os fatos existentes e recontados por outros.

Sinceramente ,o viajante quando assume o papel de forasteiro cobre uma vasta gama de experiências pessoais que propõe as mudanças severas em seu papel , que de algum modo envolvem sua colaboração e reação diante de inúmeros fatos e acontecimentos que sucedem por vários caminhos luminosos. Tal ato podes ser considerado uma forma de fuga ou um ponto de fuga por um desenhista, esse pensamento norteia os caminhos de um forasteiro por um bom tempo dentro de uma polifonia da vida.

JessePensador
Enviado por JessePensador em 23/08/2017
Código do texto: T6092576
Classificação de conteúdo: seguro