O AMOR NÃO É A RAZÃO DE EXISTIR! Até poderia ser...
As pessoas que disseram "eu te amo" no passado, de fato amavam? Sim! Sem dúvida! Amar é querer o bem de alguém, amar é querer ver feliz, é cuidar, é qualquer coisa que seja do, e pelo outro. Então, em certa medida, parte do que sentiram e ou, sentimos por elas, era sim amor.
Mas, quando nessa história entra a parte em MIM que condiciona a felicidade do outro à sua presença nesse EU, ou à minha presença nele, condicionando a sua presença à minha própria felicidade e alegria, então DEIXA DE SER AMOR! Isso explica a finitude de um sentimento que supostamente tinha tudo para ser infinito. Nos repetimos nesse desperdício por não entendermos isso. Estamos amando o que o outro nos faz sentir e não amando o outro. Assim, o outro apenas seria amado se estivesse A MANDO nosso!
Qual a origem da posse? A posse resume-se à necessidade que temos de prazer!
Sentir prazer é a razão de existir da humanidade!
Para garantir o prazer e fugir do que supostamente seria seu oposto, vale tudo, desde acreditar em deuses, vidas passadas, vidas futuras, até tentar acorrentar o outro pelo calcanhar; na tentativa vã de garantir que o mundo seja perfeito. Não a perfeição em si, mas a perfeição que consideramos como tal. Assim, tentamos moldar os outros ao que achamos que seja o certo, o belo, o verdadeiro, impondo-nos, e ao que acreditamos ser "salvação" para almas e corpos, desde que do nosso ponto de vista. Isso explica posse, explica ciúmes, explica casamentos e compromissos, explica guerras, explica proselitismo, explica leis, explica países, explica nações, explica fronteiras, explica diferenças, explica preconceitos, explica islamismo, cristianismo e todos os ismos e seus conflitos milenares, explica intolerância, enfim, explica a humanidade!
Julio Miranda
Músico , cantor, compositor, letrista, locutor, poeta, escritor, palestrante, coach & mentor.