Maré

Me permiti afundar, enlaçar e desatar quando me peguei navegando em teu corpo após me laçar. "Os fortes nós que me prendem a essa vida de marés e de peito aberto deixo a onda me acertar", peito aberto na consonância do teu corpo, cada traço e cada linha de tuas obras de arte harmonizam , convergem. A textura do teu corpo quando o suor caminha, me ensina, minha sina.

Alucinei, quase um frenesi. A gente combinou e eu demorei a entender, peças encaixam de fato e distinção completa acontece. Virou meu vício, cada curva e cada canto, conseguiu, encantou. E um dia escreverei sobre nossa junção por mais que cause tumulto, por mais que trovoe.

"Mar calmo nunca fez bom marinheiro."

Classicisa
Enviado por Classicisa em 25/07/2017
Reeditado em 13/08/2017
Código do texto: T6064631
Classificação de conteúdo: seguro