PAPO RETO?
Até quando vamos lidar com a questão da liberação da Canabis Sativa de forma tão leviana e irresponsável? Sinceramente, eu tenho a impressão que além hipócrita falsa repressão vigente, cujo único argumento de sustentação é o preconceito oculto em fatos históricos de nossa estória.
Este artigo tentará abrir o debate sobre a questão da liberação da maconha no Brasil. A primeira pergunta a ser feita é por que e em que contexto a maconha veio a ser proibida no Brasil? Vejamos um pouco mais sobre isso...
Você já ouviu falar em PANGO? Sabe o que é PANGO?
Pango... Diamba... Liamba... Fumo de Angola... Veneno Africano! Todas estas palavras são sinônimos de velha maconha! E aqui, já começamos a entender o motivo do estigma daquele que é usuário de Canabis. Ela é e sempre esteve vinculada a população negra e escravizada do Brasil.
São conhecidos os benefícios do consumo das substâncias da maconha em tratamentos medicinais... também são conhecidas as utilidades de suas fibras tanto na manufatura de objetos quento alimentar, então, não vou aprofundar-me nestas questões neste momento, ficarei apenas na historiografia da ilegalidade desta legalidade proibitiva...
A história da sua criminalização no país remonta ao início do século passado, embora a sua proibição, no caso do Rio de Janeiro, venha mais de longe. Já em 1830, no Império, o código de posturas da Câmara Municipal estabelecia a proibição da venda e do uso do Pango, (maconha).
Em Outubro de 1930, certo jornal da época lembrou que cem anos antes a Câmara do Rio já havia fixado punições para “os contraventores” que no caso era quem? os vendedores de Pango, e “os escravos e mais pessoas que dele usarem, sendo punidos com em três dias de chilindró! Mas o código dos primórdios do Império parecia letra morta.
Mas nem sempre foi assim e, até o surgimento desta "Lei", a “Diamba”, a velha maconha, era vendida no início dos anos 30 livremente e farmácia de manipulação, mais conhecidas como herbanários, a preços bem baixos...
Na minha modéstia opinião, a proibição deu-se por dois fatores que partem do princípio de exclusão de pessoas... Ora, o Brasil gostem ou não, é uma nação miscigenada, de forte herança africana, e como eram os negros os consumidores natos da Canabis pois a conheciam, era parte de sua cultura como elemento ritualístico, recreativo e medicinal, surge aí, uma das razões da proibição... Preconceito!
Mas não ficou só aí p preconceito e a sanha proibitiva... Além da "Diamba", era igualmente proibida a prática da capoeira, acreditam nisso? pois era! Agora para que vocês entendam a extensão da falta de conhecimento que levar a exclusão de pessoas, as autoridades da época proibiram a maconha simplesmente por que achavam que a força do negro vinha da " erva do capeta"... Pois é, bizarro não?
É evidente que naquela época, o que vendia-se nas farmácias era uma erva de qualidade e pura, muito diferente do que a "massa" vendida ilegalmente por traficantes hoje em dia.
Para mim já passou da hora deste país abrir um debate sério sobre a legalização da maconha para consumo pessoal e recreativo pois do jeito que está, não se consegue combater o crime, ao contrário, apenas o fomenta...
Vejas as fotos abaixo e tirem suas conclusões, somente a reflexão seria e contextualizada fará uma sociedade mais solidária e liberta!
Este artigo tentará abrir o debate sobre a questão da liberação da maconha no Brasil. A primeira pergunta a ser feita é por que e em que contexto a maconha veio a ser proibida no Brasil? Vejamos um pouco mais sobre isso...
Você já ouviu falar em PANGO? Sabe o que é PANGO?
Pango... Diamba... Liamba... Fumo de Angola... Veneno Africano! Todas estas palavras são sinônimos de velha maconha! E aqui, já começamos a entender o motivo do estigma daquele que é usuário de Canabis. Ela é e sempre esteve vinculada a população negra e escravizada do Brasil.
São conhecidos os benefícios do consumo das substâncias da maconha em tratamentos medicinais... também são conhecidas as utilidades de suas fibras tanto na manufatura de objetos quento alimentar, então, não vou aprofundar-me nestas questões neste momento, ficarei apenas na historiografia da ilegalidade desta legalidade proibitiva...
A história da sua criminalização no país remonta ao início do século passado, embora a sua proibição, no caso do Rio de Janeiro, venha mais de longe. Já em 1830, no Império, o código de posturas da Câmara Municipal estabelecia a proibição da venda e do uso do Pango, (maconha).
Em Outubro de 1930, certo jornal da época lembrou que cem anos antes a Câmara do Rio já havia fixado punições para “os contraventores” que no caso era quem? os vendedores de Pango, e “os escravos e mais pessoas que dele usarem, sendo punidos com em três dias de chilindró! Mas o código dos primórdios do Império parecia letra morta.
Mas nem sempre foi assim e, até o surgimento desta "Lei", a “Diamba”, a velha maconha, era vendida no início dos anos 30 livremente e farmácia de manipulação, mais conhecidas como herbanários, a preços bem baixos...
Na minha modéstia opinião, a proibição deu-se por dois fatores que partem do princípio de exclusão de pessoas... Ora, o Brasil gostem ou não, é uma nação miscigenada, de forte herança africana, e como eram os negros os consumidores natos da Canabis pois a conheciam, era parte de sua cultura como elemento ritualístico, recreativo e medicinal, surge aí, uma das razões da proibição... Preconceito!
Mas não ficou só aí p preconceito e a sanha proibitiva... Além da "Diamba", era igualmente proibida a prática da capoeira, acreditam nisso? pois era! Agora para que vocês entendam a extensão da falta de conhecimento que levar a exclusão de pessoas, as autoridades da época proibiram a maconha simplesmente por que achavam que a força do negro vinha da " erva do capeta"... Pois é, bizarro não?
É evidente que naquela época, o que vendia-se nas farmácias era uma erva de qualidade e pura, muito diferente do que a "massa" vendida ilegalmente por traficantes hoje em dia.
Para mim já passou da hora deste país abrir um debate sério sobre a legalização da maconha para consumo pessoal e recreativo pois do jeito que está, não se consegue combater o crime, ao contrário, apenas o fomenta...
Vejas as fotos abaixo e tirem suas conclusões, somente a reflexão seria e contextualizada fará uma sociedade mais solidária e liberta!