UMA VIDA SEGUNDO OS DESÍGNIOS DO CRIADOR
Quando nos propusermos a refletir, tomando consciência sobre a simples verdade que está acessível a todos os bons e humildes de coração, ou seja, a verdade do amor de Deus enquanto motivadora de nossas escolhas, como também de nossas preferências (havendo sabedoria suficiente para sabermos o quanto elas são capazes de nos edificar e enriquecer nosso ser), teremos capacidade de darmos um passo a frente contra o conformismo ao nos aventurar na angustiosa jornada em busca de um sentido mais elevado para o nosso viver.
Antes de fazermos as coisas simplesmente porque os outros fazem, deveriamos perguntar a nós mesmos: em nome do que sou motivado a fazer tais coisas? Qual o teor de sinceridade presente nos meus proprósitos? Estes de fato condizem com o que eu acredito no mais pofundo de minha alma? Ou então, até onde estarei disposto em viver pela verdade, inclusive semeando caridade e honestidade, indenpendente dos determinismos que estão presentes nesse mundo?
Não podemos encontrar sentido na vida vivendo só de aparência, existindo tão somente para manter um status ou uma imagem que não condiz com o que somos na nossa totalidade.Também não faz sentido vivermos em nome de uma doutrina se não existir em nós amor, caridade, compaixão e sensibilidade para amar o próximo como a nós mesmos.
Por isso, para sermos verdadeiros cristãos, ou seja, seres humanos que almejam estar mais próximos de Deus, o amando de coração puro, ou seja, em espírito e em verdade, requer e exige de cada um de nós muito mais do que mantermos uma aparência superficial para a sociedade; ou então, é preciso existir em nós muito mais do que a roupa que ostentamos, as medalhas ou os méritos que exibimos e os discursos que proferimos de forma encantadora para impressinar as pessoas; requer, antes de mais nada, comprometimento e renuncia das velhas práticas.
Uma existência que dá importância em se apresentar diante de seu criador de forma desnuda, reverente e simples: eis o triunfo daqueles que vivem de amor, verdade e gratidão. Pois só através de uma sinceridade radical, é que somos capazes de demonstrar para nós mesmos e para Deus o quanto somos fiéis aos seus mandamentos e apelos!
Um verdadeiro homem de Deus é aquele que não se glorifica pelas obras que faz e nem julga as pessoas sem conhecê-las intimamente; pelo contrário, adota uma postura de um homem íntegro e honesto, se mantendo incrivelmente fiél a obra de Deus na terra.
Para ser honesto, o verdadeiro amor de Cristo só se manifesta no caráter, nos comportamentos e no ser de uma pessoa quando este é humilde, esperando Deus revelar seus propósitos e fazer as coisas no seu devido tempo; ao invés de endurecer seu coração pelo caminho da frieza espiritual, prefere acolher e amar o seu próximo como a si mesmo, fazendo com que a consciência plena do evangelho de Cristo alcance a vida de todos os homens que necessitam de sua graça, independente de raça, cor, gênero e de religião.
Portanto, o próprio Deus que se fez homem não veio para fundar uma seita religiosa para alguns homens seguirem no oculto, mas antes, na presença de todos, na revelação da verdade plena, disseminar imenso amor para todos os homens da terra, além de libertar os mesmos de toda escravidão do pecado que habita no interior mais abissal de cada um.