Quem sou eu?
Sou eu a criatura sublime que percorre as noites solitariamente como a bruma.
Afagando meu peito e chorando pelo caos que domina minha mente.
Amor delinquente , é o que me toma. Já não sei pela soma se ganhei algo com isso.
sou como o pouco espinho que no calor de um abraço fere com seus espinhos despropositalmente aqueles por quem ama.
Tenho medo da solidão que me persegue , não balanço ao soar das melodias musicais , não sorrio para quem eu deveria , morro em agonia , por ser um ser desprovido de vida , apesar de vivo. O medo me toma , a dor me sufoca , você está longe então nada me importa.
Nada sou , somente um oco , envolto por uma casca medíocre de pseudo - inteligência. Tão arrogante quanto um acorde dissonante ao piano.