EFÊMERO...
Naquilo que há de mais efêmero
Consiste no verbo todo exalado
Estrelas sempre que passeiam
Num universo assim constelado
Como a vértebra que toda cai
Em flores colhidas lá dos céus
Em botão enfeitando jardins
Ludibriada forma vai pairar
Hei de virar musa naquele paraiso
Onde a poesia é puro acalanto d'alma
Despindo em mim paixão que nunca
Haverá um dia ser revelada em mãos
Tiras meu sono e perpetuas em ti
Numa crise de sinais todos velados...
Naquilo que há de mais efêmero
Consiste no verbo todo exalado
Estrelas sempre que passeiam
Num universo assim constelado
Como a vértebra que toda cai
Em flores colhidas lá dos céus
Em botão enfeitando jardins
Ludibriada forma vai pairar
Hei de virar musa naquele paraiso
Onde a poesia é puro acalanto d'alma
Despindo em mim paixão que nunca
Haverá um dia ser revelada em mãos
Tiras meu sono e perpetuas em ti
Numa crise de sinais todos velados...