Psicologia e Espiritismo - Resumos didáticos, vocabulário e informações
- Apresentação
- Vocabulário
- Informações on-line
- Para saber mais
- Resumos didáticos
- Mapa mental - Cuidar da sensibilidade
- Mapa mental - Interexistência e teorias do inconsciente
- Mapa mental - O modelo mental de Freud
- Comunhão de pensamentos
- Fontes
APRESENTAÇÃO
Temas voltados à Reforma Espiritual
- autoconhecimento,
- autoequilibrio,
- autoeducação evangélica e
- autotransformação
já foram objeto de estudos e resumos de palestras aqui no site APRENDIZADO ESPÍRITA.
Como se trata de um tema especializado e muito importante no campo doutrinário, resolvemos reunir materiais didáticos, visando a facilitar a procura de informação ou pesquisas sobre o assunto por parte de leitores interessados.
Assim, a seguir, ao lado de um vocabulário com conceitos e definições de termos de Psicologia e Doutrina Espírita, mostramos apresentações, mapa mentais, resumos didáticos, e bem assim links para textos e vídeos externos ao site.
Confira.
VOCABULÁRIO
- Abstração: 1 Consideração das qualidades, independentemente dos objetos a que pertencem. 2 Ideia metafísica, teoria vaga que não pode receber aplicação.
- Afetividade: Conjunto de fenômenos psíquicos que se manifestam como emoção, sentimento e paixão, acompanhados de prazer, dor, satisfação, desagrado, etc., em oposição ao pensamento e à vontade.
- Afeto: emoção ou sentimento ligado a uma ideia, objeto, etc. E, também, estímulo ou motivo que desperta uma emoção ou estado de humor.
- Alienado: Retirado ou afastado, por exemplo, da própria sociedade.
- Ansiedade: Intenso estado de desconforto, apreensão, insegurança, etc. sobre o que poderá acontecer, caracterizado por vários graus de perturbação e tensão emocionais.
- Arquétipos: 1 (Psic.) Para Carl Gustav Jung (1875-1961), protótipos, imagens primordiais do inconsciente coletivo que são comuns a toda a humanidade desde os tempos mais remotos, sendo encontrados em muitas formas e evidenciáveis particularmente nos contos de fadas, nos mitos e lendas de um povo, na religião, na arte ou no imaginário individual; imagens primordiais.
- Catarse: 1 (Filos.) De modo geral, na filosofia grega da Antiguidade, corresponde a um processo de libertação ou purgação, da alma e do corpo, de tudo aquilo que é estranho à essência ou à natureza de um indivíduo e que, por isso, o perturba ou corrompe. 2 (Psic.) Descarga emocional pela qual um indivíduo se liberta do conteúdo afetivo ou de emoções reprimidas quanto a um acontecimento passado; ab-reação. 3 (Psic.) Efeito salutar e liberador observado em pacientes submetidos a tratamentos psicoterapêuticos (hipnose, psicodrama, recordação etc.) baseados no método catártico.
- Complexo: 1 (Psic.) Aglomerado de ideias estruturadas, relacionadas entre si, caracterizadas pela forte carga emocional e determinantes na atitude comportamental de um indivíduo. 2 Desvio comportamental caracterizado pela inquietude e pela dificuldade que tem um indivíduo de se relacionar. 3 Um complexo pode tomar a forma de uma doença ou de um comportamento neurótico, de um sintoma físico, ou de uma personalidade onírica ou secundária. (Ver esse verbete)
Complexo de culpa: necessidade inconsciente que o indivíduo tem de procurar situações de grande dor ou humilhação, para lhe tirar o prazer.
Complexo de Édipo: a) desejo que o filho tem de manter relações sexuais com a mãe; b) sentimento de ciúme excessivo que o filho tem da relação do pai com a mãe.
Complexo de inferioridade: medo relacionado a sentimentos de deficiências reais ou imaginárias.
- Compulsão: (Psic.) Ato irresistível que impele uma pessoa a realizar algo ou a comportar-se de determinado modo, para sentir-se aliviada de sua angústia ou culpa.
- Conceito: 1 Representação mental das características gerais de um objeto. 2 Representação de um objeto ou ideias generalizada de uma classe de objetos, baseada no conhecimento de exemplos particulares da classe (ou seja, por meio das suas características gerais). Quando pensamos em homem, mulher, mesa ou tigre, temos em mente tipos gerais de cada um e não certo cidadã, certa mesa etc. – tal é o conceito desses seres. É, portanto, uma noção abstrata.
- Concentração: 1 Absorção de toda a capacidade mental de uma pessoa, canalizada para determinado objetivo. 2 Meditação profunda e dirigida a um objetivo. 3 Ato de dirigir os pensamentos para ideais mais elevados; orar de forma a desligar-se do burburinho reinante ao redor.
- Consciência: 1 Capacidade, de natureza intelectual e emocional, que o ser humano tem de considerar ou reconhecer a realidade exterior (objeto, qualidade, situação) ou interior, como, por exemplo, as modificações de seu próprio eu. 2 Sentido ou percepção que permite ao homem conhecer valores ou mandamentos morais, quanto ao certo ou ao errado, e aplicá-los em diferentes situações, aprovando ou reprovando seus próprios atos, de modo que estabeleça julgamentos interiores que lhe propiciem sentimentos de alegria, paz, satisfação etc., derivando daí convicções quanto a honradez, retidão, responsabilidade ou dever cumprido, ou, contrariamente, remorso ou culpa; cacunda. 3 (Fig.) O próprio ser humano, entendido como ser pensante ou entidade espiritual; alma, espírito, mente.
- Consciência: Dois sentidos básicos: 1 Psicológico: conhecimento dos próprios estados íntimos, da atividade psíquica pessoal como sentimentos e pensamentos, e do que acontece no meio exterior; é o nosso estado mental atual (mente consciente), que muda de acordo com a circunstância e que depende do córtex cerebral. 2 Moral – faculdade de estabelecer julgamentos morais dos atos realizados; senso de responsabilidade, probidade, honradez.
- Consciente: (Adj.) – 1 Que tem noção de si e do mundo externo. 2 Que procede de forma racional; que é produto de raciocínio, conhecimento, percepção. 3 Que é capaz de pensar, perceber, sentir, desejar etc.
- Consciente: (Subst.) – 1 Parte da atividade da qual a pessoa tem completo discernimento. 2 (Psic.) Lugar do aparelho psíquico, segundo a primeira teoria tópica de Freud (integrado pelos sistemas: inconsciente, pré-consciente e consciente). 3 (Psic.) Conteúdos do nível superior da mente, dos quais o indivíduo tem consciência, em estado de vigília, e que determinam o conhecimento imediato.
- Contemplação: 1 Concentração profunda e demorada do olhar e da atenção em algo que geralmente se considera belo e agradável ao espírito; admiração, observação. 2 (Teol.) Fase da meditação em que a pessoa se eleva ao nível do objeto contemplado, Deus. 3 (Teol.) Estado místico da alma que se concentra em Deus e se mantém em completa receptividade em relação a Ele, desprendendo-se de tudo que a rodeia. 4 (Filos.) Estado de espírito de quem se deixa arrebatar pelo objeto de seu pensamento a ponto de esquecer ou ignorar todas as outras coisas, inclusive a própria individualidade.
- Desejo: Necessidade consciente de satisfazer algum impulso sensual (desejo de comer); vontade (desejo de ir a algum lugar); apetite sexual.
- Doutrina: Conjunto de noções ensinado como credo ou os princípios de uma religião, partido político, etc. Refere-se a uma teoria baseada em princípios bem elaborados e ensinada ou divulgada pelos seus adeptos (doutrina científica, espírita, social, etc.)
- Empatia: 1 (Psic.) Capacidade intuitiva de aceitação e compreensão dos sentimentos e maneira de ser dos semelhantes. 2 Compreensão dos sentimentos, desejos, ideias e ações de outrem.
- Emoção: Estado afetivo intenso e rápido. Reação forte e breve do organismo a uma estímulo inesperado (dor, insulto, perigo, elogio, vitória, etc.), a qual se acompanha de um estado psíquico penoso ou agradável: medo, ira, alegria, susto, ansiedade, frustração, surpresa, por exemplos. Caracteriza-se por apreciável número de manifestações psicofisiológicas (alegria, temor, palidez, coração disparado, boca seca, agitação: correr, agredir, sacudir a cabeça).
- Fabulação 1 (Psic.) Narrativa imaginária apresentada como real. 2 Relato de histórias fantasiosas, imaginárias, como sendo verdadeiras.
- Felicidade: 1 Condição de quem possui um sentimento de grande prazer, contentamento, alegria. Estado de bem-estar geral e paz íntima, em que todas as necessidades são atendidas. Para muitos: o prazer tornado contínuo. Para o materialismo, é sinônimo de prazer, de qualquer tipo (sensual ou intelectual).
2 Para o Espiritismo, a felicidade eterna e pura é para os Espíritos que alcançarem a perfeição (L. E. Q. 115). Na Terra, é impossível tal felicidade, mas uma felicidade relativa é alcançada quando se tem, para a vida material, a posse do necessário; para a vida moral, a consciência tranquila e a fé no futuro (L. E. Q. 922).
- Fobia: Medo irracional, excessivo e persistente (neurótico) de algo ou situação particular. Medo de micróbios, de trovão, de sair, etc.
- Frustração: 1 Ato de impedir a gratificação de certos impulsos ou desejos, consciente ou inconscientemente. Estado emocional daquele que não pôde obter essa satisfação. Falta de realização de um objetivo pessoal. Esse estado não só é muito penoso, como também gera forte hostilidade no sujeito. 2 (Psic.) Estado ou condição de um indivíduo quando se vê impedido (por si mesmo ou por outra pessoa) de atingir a satisfação de uma necessidade de ordem pulsional. (Os estados de frustração são normalmente acompanhados de reações agressivas.)
- Hipnose, hipnotismo: 1 Um estado de transe induzido de forma artificial, parecendo-se externamente com o sono (grego: hypnos = sono), onde a mente inconsciente se abre por vários tipos de sugestão, inclusive a recordação vívida de lembranças perdidas (diferentes graus de transe são possíveis durante a hipnose; a susceptibilidade à hipnose é extremamente individual). 2 Sob hipnose, o indivíduo permanece capaz de obedecer a certas sugestões feitas pelo hipnotizador. O sono hipnótico é diverso do sono normal: as percepções sensoriais não se encontram diminuídas, a atenção pode concentrar-se, várias ações continuam passíveis de ser realizadas, o registro dos ritmos elétricos do cérebro (eletroencefalograma) é comparável ao que se obtém durante o estado de vigília.
- Hipnoterapia: uma forma de psicoterapia que induz direta ou indiretamente a hipnose, a fim de conseguir acesso e alívio de conflitos inconscientes e traumas enterrados.
- Ideia: 1 Pensamento, objeto do conhecimento; imagem mental de algo concreto ou abstrato. Representação, concepção mental. 2 Objeto imediato do pensamento, conceito ou noção que temos sobre algo, que pode ser concreto ou abstrato: Você tem ideia do que é felicidade? 3 Conhecimento de algo; noção.
- Impulso: 1 Incitamento à ação que nasce de um estado de espírito ou algum estímulo externo. Ímpeto subitâneo para agir sem pensar conscientemente. 2 (Psic.) Ato ou dito súbito e incontrolável, geralmente sob o domínio da emoção; ímpeto, repente.
- Inconsciente: (Adj.) 1 Que desconhece o que se passa consigo mesmo. Relativo aos conteúdos e processos mentais que se é incapaz de trazer à consciência. 2 (Med.) Relativo a, ou o estado em que o paciente se encontra, em geral temporariamente privado da consciência, como, por exemplo, nos casos de coma. Ver subconsciente.
- Inconsciente: (Subst.) 1 A soma de todos os pensamentos, lembranças, impulsos, desejos, sentimentos, etc., dos quais o indivíduo não tem noção, mas que influenciam suas emoções, sonhos, o consciente e a conduta; inclui material reprimido (afastado da consciência) da mesma natureza, cuja recordação, sendo dolorosa, determina a supressão automática da noção consciente, segundo Freud. 2 (Psic.) Diz-se de ou conjunto de fatos psíquicos de que não se tem consciência. 3 (Psic.) Conforme a parte inicial da teoria da psique de Freud, que ou o que é constituído por conteúdos recalcados aos quais foi barrado o acesso aos sistemas pré-consciente e consciente.
Inconsciente coletivo ou transpessoal: "o inconsciente coletivo contém toda a herança espiritual da evolução humana renascida na estrutura cerebral de todo indivíduo" (Jung, CW, Vol. 8, p. 158); para Jung, os conteúdos do inconsciente coletivo são os arquétipos (Ver esse verbete).
- Individuação: 1 Ação de individuar. Caráter individual. O que distingue um indivíduo do outro. 2 (Psic.) Consciência da individualidade em cada pessoa, segundo as teorias junguianas.
- Inibição: Incapacidade de sentir, pensar, dizer ou fazer alguma coisa. Restrição ou supressão de uma ação, emoção ou pensamento por processos mentais.
- Instinto: 1 Forças inatas, de origem biológica, inerentes aos animais, inclusive ao homem, e que atuam, em geral, de modo inconsciente, por atividades elementares e automáticas, mas com finalidade precisa e independentemente de qualquer aprendizado. 2 Para o Espiritismo, trata-se de tendências naturais ou de aptidões inatas, adquiridas ao longo da evolução do princípio inteligente, em direção à sua estruturação como individualidade. Para Freud, representação mental de uma excitação de origem interna, fixo nos animais e flexível nos homens. A este último tem-se dado o nome de impulso, pulsão ou motivação.
- Libido: 1 Energia motora dos instintos vitais. 2 Desejo sexual instintivo. 3 (Psic.) Energia psíquica que, segundo as teorias freudianas, provém do instinto sexual e determina toda a conduta da vida do homem. 4 Para Jung: energia psíquica em geral.
- Mecanismos de defesa: São processos psicológicos inconscientes que ajudam o indivíduo a orientar-se emocionalmente, adotando padrões de comportamento aceitáveis do ponto de vista social e compatíveis com o seu próprio senso de maturidade moral. São de duas espécies: Negativos (Regressão, Projeção, Comportamento Provocador) e Positivos (Compensação, Sublimação)
- Mesmerismo: 1 (Med.) Doutrina de Franz Anton Mesmer, médico alemão (1734-1815), acerca do magnetismo animal e do hipnotismo no tratamento e na cura de doenças; magnetismo animal. 2 Essa prática e escola de cura psíquica usavam passes indutores de transe para obter estados de transe chamados depois de hipnose.
- Motivação: 1 (Psic.) Série de fatores, de natureza afetiva, intelectual ou fisiológica, que atuam no indivíduo, determinando-lhe o comportamento. 2 (Psic.) [lat. motivus, que move] Conjunto de fatores dinâmicos que determinam a conduta de um indivíduo.
- Percepção: 1 Capacidade de distinguir por meio dos sentidos ou da mente; inteligência. 2 (Psic.) Conduta psicológica complexa pela qual um indivíduo organiza suas sensações e toma consciência do real.
- Personalidade: 1 (Psic.) [lat. persona, máscara teatral que o ator usa durante toda a ação de uma peça] Essencialmente, o elemento estável da conduta de uma pessoa, sua maneira habitual de ser, o que a diferencia das outras.
Personalidade secundária, subpersonalidade (também Personalidade fragmentada, dissociada): Todos sinônimos para as formações de personalidade além do ego, que vivem uma existência autônoma na mente inconsciente e às quais temos acesso em sonhos, fantasia, imaginação ativa, imagens dirigidas ou hipnose.
- Psicanálise: 1 O método e a escola de psicologia profunda estabelecidos por Sigmundo Freud. Como método, é uma psicoterapia verbal que descobre processos, complexos e conflitos inconscientes. Como teoria, postula inter-relações estruturais elaboradas entre a mente consciente e a mente inconsciente. 2 Procedimento psicoterápico utilizado em casos de neurose e psicose, que se fundamenta na exploração do inconsciente através da revivência de fatos passados que provocaram perturbações. Consiste basicamente em interpretar os conteúdos inconscientes de palavras, ações e elaborações da imaginação de uma pessoa, com base nas associações livres e na transparência emocional.
- Psicodrama: 1 (Psic.) Psicoterapia de grupo inventada por J.L. Moreno, na qual problemas psicológicos e sociais de uma pessoa são dramatizados através da representação de papéis, troca de papéis e outros meios. 2 Tem como objetivo desvendar a personalidade íntima do paciente, através de sua atuação, e promover sua catarse. Trata-se de uma psicoterapia de grupo em que os pacientes escolhem os papéis que pretendem desempenhar na dramatização e fazem a reprodução de eventos, fatos e situações de sua vida cotidiana, especialmente os conflitos, que passam a ser analisados sob novas perspectivas. Esse teatro psicoterapêutico dá ao terapeuta a oportunidade de captar os sintomas que vêm à tona no relacionamento entre os participantes do grupo e de poder ajudá-los com eficácia.
- Psicoterapia: (Psic.) 1 Aplicação metódca de técnicas psicológicas determinadas para restabelecer o equilíbrio afetivo perturbado de um indivíduo. 2 Conjunto das diferentes técnicas que visam ao tratamento de doenças e problemas psíquicos, de desajustamento comportamentais e/ou outros problemas pressupostamente de natureza emocional; terapia. 3 Abrange vários tipos de tratamento de perturbações psicológicas; pode referir-se a terapias verbais (como a psicanálise ou a análise junguiana, por exemplo), terapias experienciais e expressivas (como o psicodrama, a terapia primal e a terapia com LSD) ou terapias voltadas para o corpo (como a terapia reichiana), bem como a terapia do comportamento e tratamento psiquiátrico com drogas.
- Psique: 1 A alma; a mente. O psíquico: relativo à mente; que está além dos processos físicos naturais ou conhecidos. 2 A estrutura psíquica de um indivíduo.
- Pulsão: Força biológica inconsciente que, atuando de modo contínuo, suscita uma certa conduta.
- Racionalização: Processo de justificar, pelo raciocínio, um comportamento qualquer depois de realizado, atribuindo-se a ele outros motivos que não os reais.
- Recalque: (Psic.) Exclusão involuntária do campo da consciência de certas ideias, sentimentos e desejos que o indivíduo não quer admitir e que, todavia, continuam a fazer parte de sua vida psíquica, podendo dar origem a graves distúrbios; recalcamento.
- Redenção: 1 Libertação do pecado e das penas cominadas a ele mediante certos sacrifícios feitos pelo pecador. A salvação oferecida pelo Cristo na cruz, com especial ênfase na eliminação do pecado. 2 No Espiritismo, é o resgate de débitos contraídos por ações incorretas em vidas passadas, com a correspondente absorção dos valores espirituais, sobretudo do Evangelho. O mesmo que salvação; logo, suspensão total do carma pelo sofrimento e reparação das faltas. O verbo é redimir.
- Reflexão: 1 Meditação aturada e erudita. Utilização consciente do raciocínio, aprimorado pela experiência e pelo estudo, à resolução de algum problema, ou à obtenção de discernimento acerca de dada questão ou noção. 2 (Filos.) Ato de pensar o próprio pensamento; ato do conhecimento que se volta sobre si mesmo, tendo como objeto seu próprio ato.
- Remorso: Profundo e torturante sentimento de culpa acerca de um mal praticado. A cena volta continuamente à lembrança, mantendo vivo o sofrimento.
- Repressão: 1 (Psic.) Processo psíquico pelo qual lembranças, ideias, afeto etc. são impedidos ou inibidos conscientemente de passar para o campo do inconsciente. 2 (Psic.) Tem o sentido de renúncia à satisfação de um anseio, desejo, ou atitude que se mostre em desacordo com os padrões éticos reconhecidos pela criatura ou impostos pela sociedade.
- Sensação: 1 Reação específica provocada por um estímulo externo ou interno, causando uma impressão sobre os órgãos dos nossos sentidos. 2 Conhecimento intuitivo e geralmente imediato.
- Sensual: 1 Relativo ao corpo e aos sentidos, em oposição ao intelecto ou espírito. Orgânico, corporal (prazeres sensuais). 2 Relacionado, preocupado ou resultante dos prazeres físicos ou sexuais; cheio de desejo.
- Sentimento: 1 (Psic.) Estado afetivo complexo, combinação de elementos emotivos e imaginativos, mais ou menos clara, estável, que persiste durante a ausência de qualquer estímulo. As causas deste fenômeno mais durável que a emoção e menos violento do que a paixão, podem ser de natureza intelectual, moral ou afetiva: os sentimentos religiosos, a simpatia, a admiração, o ressentimento, o orgulho, a vergonha, etc., responde às exigências dessa definição.
Sentimento de culpa (Psic.) estado emocional de uma pessoa após cometer ato que considera imoral, indigno; estado de autorrecriminação.
- Somatização: Transformação de distúrbios psíquicos em sintomas de ordem física ou em problemas psicossomáticos.
- Subconsciente: 1 (Psic.) Conjunto de processos e fatos vivenciados pelo indivíduo que lhe escapam à consciência ou estão fora do foco da atenção, chegando a interferir no seu comportamento, mas que pode ser trazido ao plano consciente a qualquer momento; subconsciência, subliminar. 2 (lat. sub, "sob", e conscient, "consciente"), consciência obscura. — Para alguns, esse termo designa o que é latente, mas disponível (os conhecimentos e as recordações, por exemplo), e, para outros, o que é em definitivo inconsciente, indisponível. Os psicanalistas pensam que o subconsciente, parte do esquecido que tende a voltar à consciência, continua a influenciar a conduta do indivíduo; é uma atividade mental de que não se tem clara consciência. Subsconsciente não é, portanto, sinônimo de inconsciente, que é recalcado e indisponível). Ver inconsciente.
Sublimação: 1 (Psic.) Deslocamento de uma energia instintiva para um fim social elevado. 2 Mecanismo de defesa emocional, pelo qual tendências ou sentimentos que são originariamente movidos pela força da energia sexual se transformam em atos socialmente aceitos. Termo criado por Freud.
- Subliminar: 1 (Psic.) Que não ultrapassa o limiar da consciência; subconsciente. 2 Que influencia o pensamento, o comportamento e os sentimentos, sem que se perceba: Propaganda subliminar. 3 (Espiritismo) Fredrich Mayers (A personalidade huma) distinguiu: Memória subliminar ( a que se destina ao mundo espiritual. Essa parte encerra todas as respostas. Aqui armazenamos o aprendizado feito em diversas reencarnações) de Memória supraliminar (a adaptada às exigências da vida material, cheia de indagações sobre a vida e a morte. A vida na terra é aprendizado espiritual ).
- Subjetivo: que pertence ao sujeito pensante e só pode ser sentido por ele. — Opõe-se habitualmente esse termo a objetivo, isto é, o que pode ser verificado por um controle exterior.
- Sugestibilidade, sugestão: 1 (Psic.) Influência subconsciente das palavras ou ideias de outro.2 Processo de influência verbal pelo qual se controle ou muda o poder de decisão de uma ou mais pessoas, sem que elas se tornem conscientes desse controle ou dessa mudança. 3 A sugestibilidade é a aptidão a receber, isto é, a reagir a um sinal (objeto ou ordem), maquinalmente, sem a participação ativa da vontade. O indivíduo sofre passivamente a influência de uma ideia estranha, aceita sem controle, como se, momentaneamente, sua personalidade se aniquilasse diante da de outrem.
- Tendência: Força endógena que orienta um organismo para determinado objetivo ou objeto.
- Tentação: 1 Indução, atiçamento ou atração (ou desejo veemente), especialmente a algo imoral ou sensualmente deleitoso. 2 Impulso íntimo dirigido para o pecado, originado dos instintos inferiores ou da malignidade do tentador.
- Terapia: Todo método que visa descobrir as causas e os sintomas dos problemas físicos, psíquicos ou psicossomáticos e, por meio de tratamento adequado, restabelecer a saúde e o bem-estar do paciente. V. Psicoterapia
- Trauma: (Psic.) Uma vivência profunda (medo, susto, perda etc.) que pode ocasionar sentimentos ou comportamentos desordenados e perturbações neuróticas posteriores; traumatismo.
- Valor: 1 O que é desejável e digno de estima por sua própria causa ou mérito intrínseco. 2 Conjunto de princípios que representam o ideal de perfeição que deve ser buscado pelo homem: Não podemos abrir mão dos valores da família.
3 Valores: princípios, objetivos ou padrões sociais mantidos ou aceitos por um indivíduo, classe ou sociedade, como a competição, o sucesso, o lucro, a caridade, a vingança, a solidariedade.
- - Para mais informações sobre esse tema, veja aqui: http://www.portaldapsique.com.br/Artigos.htm
- - Artigos de psicólogos espíritas, veja aqui: http://abrape.org.br/artigos/
- Visite o site da ABRAPE - Associação Brasileira de Psicólogos Espíritas - aqui
- Visite também o site da AME - Associação Médico-Espírita do Brasil - aqui
E veja também:
Entrevista com o filósofo e psicólogo espírita, Adenáuer Alves - aqui
Psicologia e Espiritismo - Divaldo Franco [Vídeo] - aqui
Psiquiatria e Espiritismo - Divaldo Franco [Vídeo] - aqui
- Psicologia e Espiritismo - Sérgio Biagi Gregório - aqui
- Bases espíritas na Psicologia - Jorge Andréa - aqui
- Trechos de livros espíritas sobre Psicologia e Psiquiatria - aqui
- A utopia de Carl Rogers - Dalmo Duque dos Santos - aqui
Abaixo vão textos, Apresentações PPT, resumos didáticos e mapas mentais sobre Reforma Espiritual, Evolução, Espiritualização e Psicologia, utilizados no estudo de temas como estes: autoconhecimento, autoequilibrio, autoeducação evangélica, autotransformação.
Textos e Apresentações PPT
— Os laços e os nós - aqui
— Doenças do corpo e da alma - aqui
— O Curandeiro Divino - aqui
— Renovação Espiritual na visão espírita - aqui
— Cuidar da sensibilidade - aqui
Mapa Mental - Cuidar da sensibilidade
Disponível aqui
Mapa Mental - Interexistência e teorias do Inconsciente
Disponível aqui
Mapa Mental - O modelo mental de Freud
Disponível aqui
Abaixo vão resumos didáticos e um mapa mental intitulado Autoconhecimento e Evolução, baseados no livro Energia mental e autocura (Santo André, SP, EBM, 2010), de Alírio de Cerqueira Filho, médico espírita, pós-graduado em Psicologia, Psiquiatria e psicoterapia transpessoal.
Mapa Mental
- O Mapa mental Autoconhecimento e Evolução pode ser visto aqui
- Os resumos didáticos estão a seguir nos eslaides abaixo.
Comunhão de pensamentos! Compreendemos bem todo o alcance desta expressão? É permitido duvidá-lo, pelo menos no que respeita ao maior número. O Espiritismo, que nos explica tantas coisas pelas leis que revela, ainda vem explicar a causa e a força dessa situação do espírito.
Comunhão de pensamento quer dizer pensamento comum, unidade de intenção, de vontade, de desejo, de aspiração. Ninguém pode desconhecer que o pensamento é uma força; mas uma força puramente moral e abstrata? Não: do contrário não se explicariam certos efeitos do pensamento e, ainda menos, a comunhão de pensamento. Para compreendê-lo, é preciso conhecer as propriedades e a ação dos elementos que constituem nossa essência espiritual, e é o Espiritismo que no-las ensina.
O pensamento é o atributo característico do ser espiritual; é ele que distingue o espírito da matéria; sem o pensamento o espírito não seria espírito. A vontade não é um atributo especial do espírito; é o pensamento chegado a um certo grau de energia; é o pensamento transformado em força motriz. É pela vontade que o espírito imprime aos membros e ao corpo movimentos num determinado sentido. Mas se tem a força de agir sobre os órgãos materiais, quanto maior não deve ser essa força sobre os elementos fluídicos que nos rodeiam! O pensamento atua sobre os fluidos ambientes, como o som age sobre o ar; esses fluidos nos trazem o pensamento, como o ar nos traz o som. Pode, pois, dizer-se com toda a verdade que há nesses fluidos ondas e raios de pensamentos que se cruzam sem se confundirem, como há no ar ondas e raios sonoros.
Uma assembleia é um foco onde irradiam pensamentos diversos; é como uma orquestra, um coro de pensamentos, onde cada um produz a sua nota. Disto resulta uma imensidão de correntes e de eflúvios fluídicos, dos quais cada um recebe a impressão pelo sentido espiritual, como num coro musical cada um recebe a impressão dos sons pelo sentido da audição.
Mas, assim como há raios sonoros harmônicos ou discordantes, também há pensamentos harmônicos ou discordantes. Se o conjunto for harmônico, a impressão é agradável; se discordante, a impressão será penosa. Ora, para isto, não é necessário que o pensamento seja formulado em palavras; a irradiação fluídica não deixa de existir, quer seja ou não expressa. Se todas forem benéficas, os assistentes experimentarão um verdadeiro bem-estar e se sentirão à vontade; mas se se misturarem alguns pensamentos maus, produzirão o efeito de uma corrente de ar gelado num meio tépido.
Tal é a causa do sentimento de satisfação que se experimenta numa reunião simpática; aí reina uma espécie de atmosfera moral salubre, onde se respira à vontade; daí se sai reconfortado, porque aí nos impregnamos de eflúvios fluídicos salutares. Assim também se explicam a ansiedade e o mal-estar indefinível que se sente num meio antipático, onde os pensamentos malévolos provocam, a bem dizer, correntes fluídicas malsãs.
A comunhão de pensamentos produz, pois, uma sorte de efeito físico que reage sobre o moral; só o Espiritismo poderia fazê-lo compreender. O homem o sente instintivamente, já que procura as reuniões onde sabe encontrar essa comunhão. Nessas reuniões homogêneas e simpáticas haure novas forças morais; poder-se-ia dizer que aí recupera as perdas fluídicas perdidas diariamente pela irradiação do pensamento, como recupera pelos alimentos as perdas do corpo material. (Grifamos.)
(Da comunhão de pensamentos. ALLAN KARDEC. Revista Espírita - dez/1864)
– O homem e sua felicidade, Jorge Rizzini, Edições Correio Fraterno, 1984
– Léxico Kardequiano, L. Palhano Jr., CELD, 1999.
– Dicionário de Filosofia Espírita, L. Palhano Jr., CELD, 1999
– Manual e Dicionário Básico de Espiritismo, Ariovaldo Caversan/Geziel Andrade, ABC do Interior, 1988
- Gerenciando as emoções, À luz da Sabedoria Crística - Vitor Ronaldo Costa, Editora Otimismo, 1997
- As várias vidas da alma - [Glossário]. Roger J. Woolger, Cultrix, 1997
- Dicionário de Psicologia - Larousse do Brasil, s/d
- Pequeno Dicionário Enciclopédico Koogan Larousse, Larousse do Brasil, s/d
– Dicionário Michaelis-UOL – On line