O apocalipse
Feliz aquele que lê as palavras desta profecia e felizes aqueles que ouvem e guardam o que nela está escrito, porque o tempo está próximo.
Foi só depois de 15 anos que me permiti considerar, por instantes, a possibilidade de que o atentado das torres gêmeas no 11 de setembro tivesse sido serviço interno. Durante todo esse tempo, tal perspectiva me parecia completamente absurda, indigna de averiguação. Tendo visto os argumentos em favor da hipótese surpreendente, fui convencido de imediato. Quem considerar seriamente a hipótese de que as 3 torres tenham sido implodidas e tentar compreender o ocorrido, concluirá ter sido assim: implosões laboriosamente planejadas e executadas. Sim, as 3 torres foram destruídas pelos 2 aviões, e a terceira delas foi a que deixou mais evidências da implosão organizada.
Esse fato tem uma importância imensa. Antes dessa constatação eu imaginava uma espécie de normalidade. Depois disso, percebi que o mundo é governado por bandidos cínicos, acima do bem e do mal. Façamos breve pausa para reflexão sobre a importância disso.
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A encenação do 11 de setembro foi um imenso espetáculo cinematográfico realista, com a participação de centenas de pessoas, talvez, milhares. A implosão de um prédio constitui serviço complexo, necessitando a participação de muitos colaboradores. Houve também o pessoal da aviação, dos aeroportos e comunicações.
As comunicações sobre o fato, aliás, merecem um capítulo especial e ilustram uma parte importantíssima dessa farsa e de todo o embuste em que estamos metidos. Foi criada uma versão oficial cuja contestação constitui uma “teoria conspiratória”, de modo que o absurdo passou a ser sustentado pelo próprio absurdo. Quero dizer: como no cinema, os executores da farsa não se preocuparam em disfarçar seus atos, ao contrário, transformaram-no em um dos maiores espetáculos televisivos de todos os tempos. (Depois trataram de eliminar todas as provas materiais deixadas pela ação, nada pôde ser analisado, posteriormente).
Ao analisarmos os fatos, no entanto, percebemos nisso coroação do absurdo: somos obrigados a acreditar na versão oficial, já que a ação real foi tão completamente absurda, que inaceitável! O disfarce consiste assim, unicamente, em executar algo completamente despropositado! A ilusão pressupõe exclusivamente nossa resposta natural ao inusitado: – não é possível!
Gostaria de concluir essa introdução com uma constatação: tratou-se de roteiro cinematográfico! Foi o maior espetáculo jamais produzido, nenhuma outra produção jamais se igualou a essa! 2 aviões jogados sobre arranha-céus, um míssil atirado no pentágono, 3 torres imensas demolidas sobre a mira de milhares de câmeras e a cobertura direta das TVs do mundo inteiro! Fica evidente a predileção dos organizadores por espetáculos bombásticos.
Poderia essa superprodução vir a ser superada por alguma outra?
Sim, seus idealizadores já vêm trabalhando na realização daquele que será o maior espetáculo de todos os tempos: o apocalipse.
O cenário está sendo montado no Armagedom, nas proximidades do Eufrates, conforme especificação bíblica. A destruição cuidadosa de Alepo, deixando de pé os esqueletos dos prédios sem fachadas, prepara a paisagem para o grande espetáculo. Tento imaginar como serão idealizados os cavaleiros, protagonistas da destruição final.
Merece destaque uma peculiaridade lógica do enredo; chamá-la-ei: circularidade conclusiva!
A circularidade constitui um vício lógico, bastante conhecido, que consiste na tentativa de sustentar um fato por ele mesmo. Bons argumentos pressupõem um fato sustentando outro. Argumentos circulares não são sustentados por nenhum fato, exceto por ele mesmo. Consistem assim em disfarces, em pseudo-argumentos forjados com a aparência de argumentos, mas sem estofo.
A circularidade conclusiva engendrada pelos idealizadores do apocalipse, no entanto, dará uma sustentação aparente muito mais convincente que os argumentos circulares ordinários. Será assim: o roteiro seguirá as especificações bíblicas, consistindo, portanto, em uma comprovação da bíblia! Trata-se de uma espécie de anti-paradoxo, algo como uma tautologia factual, realizada (tautologias são verdades lógicas, necessárias). Há certo parentesco entre essa idealização e o absurdo autossustentado das torres. A simplicidade da trama é quase singela, consiste, pura e simplesmente, em executar a destruição conforme as especificações bíblicas. Fazendo isso, cumpre-se a profecia, comprovando-a! Note que ação análoga “comprovaria! qualquer outra profecia escolhida, mas pouco importa, comprovará essa! É como ouroboros, a cobra comendo o próprio rabo.
Grupos rebeldes previamente instruídos e financiados pelos americanos, aparecem nos meios de comunicação como guerreiros loucos sem nenhuma outra causa que não a destruição, enquanto exércitos sublevados lutam pela derrubada do poder na Síria, sustentada pelos russos, possuidores de uma base militar encravada no país, e os americanos lutam de 2 lados da guerra tripartite, de modo a manter o equilíbrio e perpetuar o conflito (escrevi isso dias atrás; depois disso o presidente americano eleito recomendou manter-se apenas de um lado, o que parece ter ocorrido, ocasionando a retomada de Alepo pelo governo Sírio). Milhares de reféns famintos permanecem na cidade, utilizados como escudos humanos. Outros tantos erram pelo mundo em busca de abrigo. Reina o caos.
A situação é completamente absurda, o sofrimento é imenso. Centenas de milhares de pessoas desalojadas, desabrigadas, vagando pelo mundo. Outros tantos tornados reféns. As imagens são impressionantes.
Que tipo de mente poderia ter idealizado cenário tão absurdo? O mesmo que planejara a farsa do 11 de setembro; uma mente cinematográfica, imagética, despojada de qualquer preocupação com o sofrimento humano; além do bem e do mal.
E o que pretenderiam tais criaturas com sua amoralidade? Pretendem obter a autoridade entre as nações. Selarão cento e quarenta e quatro mil e se esconderão em cavernas e rochas das montanhas.
Tendo montado o cenário e trajado os milhões de figurantes, resta esperar o momento em que farão soar suas trombetas como trovões anunciando os cavaleiros que farão que os homens se matem uns aos outros.
Farão então uma guerra nos céus, proclamada entre o dragão e os anjos.
E assim escrevo as coisas que tenho visto, as que são, e as que depois destas hão de acontecer.
E seja esse como o livrinho doce e amargo a profetizar de novo acerca dos povos e nações.
E as escrevo para que não aconteçam. E as escrevo para que todos saibam se tratar de uma farsa.