OBRAS DE AMOR E CARIDADE

Há seres humanos que não vivem em vão, pois antes que sejam distraidos em suas missões, descobrem um propósito para tudo o que fazem na vida. Tendo um desígnio profundamente enraizado em seu ser, vivem a cada dia mais responsáveis pela sua existência e, ao serem responsáveis, estão em condições de ajudar o seu próximo, portanto o amando como a si mesmo.

Em contrapartida, há seres humanos que vivem sem saber pelo que estão vivendo e lutando; e, desprezando as boa obras e qualquer gesto de benevolência, mergulham na escuridão da indiferença, do cinismo, da hipocrisia e da apatia. Ao manterem relações gélidas e sem propósto, estando mortos para o amor e para o respeito, contróem suas vidas para o vazio e para o nada, absorvendo tanta ''energia negra'' quanto for necessário para submergirem sua vidas num caos de desespero e desolação.

Sendo assim, são revestidos de toda dádiva e virtude de Deus todos aqueles que entenderam que para viver não tem necessidade oprimir ou ''passar a frente'' de seu semehante unicamente com o objetivo de ''ascender socialmente''.

Ao invés disso, não fazem outra coisa na vida senão esperar as oportunidades surgirem, para que no fim das contas façam enorme diferença onde quer que estejam, sendo o sal da terra e a luz do mundo tal como Cristo em seus dias na terra. Entendem que o milagre da vida acontece quando há esperança e uma fé profunda naquele que edificou sua igreja.

Pessoas que vivem em tais condições- vivendo da graça e da verdade que é revelada aos homens de fé-, tem plena consicência de que a benevolência que fazem nesse mundo é importantíssimo para uma completa obra de amor em nome de quem os criou e formou.

Quanto às pessoas que estão em busca de fama, popularidade e dinheiro a qualquer preço, indivíduos que vivem de uma maneira obstinada na realização de suas ambições mais egocêntricas, deixam de ser responsáeis por si mesmas e pelo seu próximo; e ao viverem sem autenticidade e distantes de qualquer propósito de individuação, sucumbem a um vazio existencial ao preço de proporcionarem uma ''boa imgem aos olhos de todos''.Os frutos que produzem, ainda que sejam belos a primeira vista, estão cheio de amargura e insipidez; com o tempo, serão ignorados e apodrecerão sm deixar qualquer vestígio de lembrança.

A edificação do ser humano com obras de amor e caridade, é um acontecimento sublime, alcançando o seu ápice através do Verbo que se fez carne, cujo intento foi o de salvar os homens, derramando sangue no percurso de seu martírio ao cumprir uma bela missão em prol de toda a humanidade. Ora quem mais senão Ele pode nos contemplar com obras tão magníficas de esperança, justiça, verdade, amor e redenção? Quem mais senão O Deus ressureto pode nos iluminar com consolo e esperança de vida eterna?

Ao realizarem obras de amor e de esperança, suprindo a necessidade dos que tem sede pela verdade, tais homens (repletos de Deus no seu ínterior), conseguem estar em paz consigo mesmos simplesmente por serem o que são, deixando de lado qualquer ambição que possa torná-los cinicos e hipócritas.

Ao caminharem na contramão de uma falsa consciência de si mesmos, os homens que seguem o mandamento de amar ao próximo como se fosse uma extensão de seu próprio ser, estão livres para se enriquecerem de sinceridade honestidade e retidão, mantendo resplandecente o seu ser para o mundo em que interage, sem perder de vista o fundamento que os revestiu com aquela sabedoria que emana de Deus aos homens.

E como já dizia Kierkegaard: "Dar a um ser humano o seu amor é o máximo que um homem pode dar''; ou ainda: ''Quanta coragem não se exige para dzer pela primeira vez 'tu deves amar', ou melhor, quanta autoridade divina, para com estas palavras revirar os conceitos e as representações do homem natural!''De fato, a coragem é uma dádiva de Deus ao homem de fé. Ao ir de encontro as demais virtudes, tira-o do ordinário da vida e do conformismo habitual, para uma vida cheia de boas novas, uma vida profundamente adornada de experiência extra-ordinárias e sobrenaturais conduzidas pela fé em Cristo.

Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 03/12/2016
Código do texto: T5842371
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