PERDÃO: algumas considerações a mais. textos, gamática, exercícios, etc.

PERDÃO

Perdoar alguém é renunciar ao ressentimento, à ira ou a outras reações justificadas por algo que

essa pessoa tenha feito. Isso levanta um problema filosófico: essa pessoa é tratada de forma melhor do

que ela merece; mas como pode exigir-se, ou mesmo como permitir-se, tratar alguém de uma maneira que

não merece? Santo Agostinho aconselhávamos a detestar o pecado, mas não o pecador, o que também

indica uma atitude objetiva ou impessoal para com o pecador, como se o caráter do agente estivesse

apenas acidentalmente ligado ao caráter detestável de suas ações.

(Simon Blackburn)

29) “Perdoar alguém é renunciar ao ressentimento...”; o vocábulo renunciar equivale

semanticamente (sinônimo) a:

a) denunciar

b) anunciar

c) abandonar

d) retirar

e) condenar

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30) O termo alguém da primeira frase do texto aparece referido com outras palavras no

desenvolvimento do texto; o único termo destacado que NÃO o repete é:

a) “...por algo que essa pessoa tenha feito.”

b) “...é tratada de forma melhor do que ela merece;...”

c) “...a detestar o pecado, mas não o pecador,...”

d) “...como se o caráter do agente...”

e) “...ligado ao caráter detestável de suas ações.”

31) “Isso levanta um problema filosófico: essa pessoa é tratada de forma melhor do que ela

merece;...”; esse segmento do texto diz-nos, implicitamente, que:

a) todos devem ser tratados segundo seus atos.

b) devemos tratar a todos de forma semelhante.

c) todos devem ser tratados de forma melhor do que merecem.

d) todos devem ser tratados de forma pior do que merecem.

e) ninguém deve ser maltratado.

32) Santo Agostinho ensina que:

a) não devemos confundir agente e paciente.

b) devemos separar ato e agente.

c) devemos confundir agente e ação.

d) devemos perdoar o ato e condenar o agente.

e) agente e ato são elementos idênticos.

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Sessão Leitura

Leia os dois poemas abaixo. O primeiro é de Olavo Bilac (1865-1918), poeta

parnasiano. O segundo é de Gilberto Mendonça Teles (1931-), modernista. Ambos

trazem concepções sobre a Língua Portuguesa que nos permite refletir sobre nossa

língua.

Língua Portuguesa

De Olavo Bilac

Última flor do Lácio, inculta e bela,

És, a um tempo, esplendor e sepultura:

Ouro nativo, que na ganga impura

A bruta mina entre os cascalhos vela

Amo-se assim, desconhecida e obscura

Tuba de algo clangor, lira singela,

Que tens o trom e o silvo da procela,

E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma

De virgens selvas e de oceano largo!

Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

Em que da voz materna ouvi: "meu filho!",

E em que Camões chorou, no exílio amargo,

O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

Língua

De Gilberto Mendonça Teles

Esta língua é como um elástico

que espicharam pelo mundo.

No início era tensa,

de tão clássica.

Com o tempo, se foi amaciando,

foi-se tornando romântica,

incorporando os termos nativos

e amolecendo nas folhas de bananeira

as expressões mais sisudas.

Um elástico que já não se pode

mais trocar, de tão gasto;

nem se arrebenta mais, de tão forte.

Um elástico assim como é a vida

que nunca volta ao ponto de partida.

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3. (ENEM,2010)

A gentileza é algo difícil de ser ensinado e vai muito além da palavra educação. Ela é difícil de ser

encontrada, generosas e desprendidas, que se interessam em contribuir para o bem do outro e da

sociedade. É uma atitude desobrigada, que se manifesta nas situações cotidianas e das maneiras mais

prosaicas.

SIMURRO, S. A. B. Ser gentil é ser saudável. Disponível em: http://www.abqv.org.br.

Acesso em: 22 jun. 2006 (adaptado).

No texto, menciona-se que a gentileza extrapola as regras de boa educação. A argumentação construída

A) apresenta fatos que estabelecem entre si relações de causa e de consequência.

B) descreve condições para a ocorrência de atitudes educadas.

C) indica a finalidade pela qual a gentileza pode ser praticada.

D) enumera fatos sucessivos em uma relação temporal.

E) mostra oposição e acrescenta ideias.

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A importância da leitura

As tecnologias do mundo moderno fizeram com que as pessoas deixassem a leitura de livros de lado, o que

resultou em jovens cada vez mais desinteressados pelos livros, possuindo vocabulários cada vez mais

pobres.

A leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois é através dela que podemos enriquecer

nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação. Muitas pessoas dizem não

ter paciência para ler um livro, no entanto isso acontece por falta de hábito, pois se a leitura fosse um

hábito as pessoas saberiam apreciar uma boa obra literária, por exemplo.

Muitas coisas que aprendemos na escola são esquecidas com o tempo, pois não as praticamos. Através da

leitura rotineira, tais conhecimentos se fixariam de forma a não serem esquecidos posteriormente. Dúvidas

que temos ao escrever poderiam ser sanadas pelo hábito de ler; e talvez nem as teríamos, pois a leitura

torna nosso conhecimento mais amplo e diversificado.

Durante a leitura descobrimos um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas.

O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que o indivíduo aprenda desde pequeno que ler é algo

importante e prazeroso, assim ele será um adulto culto, dinâmico e perspicaz. Saber ler e compreender o

que os outros dizem nos difere dos animais irracionais, pois comer, beber e dormir até eles sabem; é a

leitura, no entanto, que proporciona a capacidade de interpretação.

Toda escola, particular ou pública, deve fornecer uma educação de qualidade incentivando a leitura, pois

dessa forma a população se torna mais informada e crítica.

Por Eliene Percilia

Fonte: Brasil Escola - http://www.brasilescola.com/ferias/a-importancia-leitura.htm

_______________]

TEXTO LII

PAÍS DO FUTURO

Rio de Janeiro - Lembra-se de quando o Brasil era o país do futuro?

Primeiro foi um gigante adormecido (“em berço esplêndido”), que um dia iria acordar e botar pra

quebrar.

Depois tornou-se o país do futuro, um futuro de riqueza, justiça social e bem-aventurança.

Eram tempos, aqueles, de postergar tudo o que não podia ser realizado no presente. A dureza do

regime militar deixava poucas brechas para que se ousasse fazer alguma coisa que não fosse aquilo já

previsto, planejado, ordenado pelos generais no poder.

Só restava então aguardar o futuro, que nunca chegava (mais uma vez vale lembrar: foram 21 anos

de regime autoritário).

O pior é que, mesmo depois de redemocratizado o país, a coisa continuou e continua meio

encalacrada, com muitos sonhos tendo de ser adiados a cada dia, a cada nova dificuldade. Com a

globalização, temos que encarar (e temer) até as crises que ocorrem do outro lado do mundo. Todavia há

que se aguardar o futuro com otimismo, e alguma razão para isso existe.

65

Dados de uma pesquisa elaborada pela Secretaria de Planejamento do governo de São Paulo

revelam que o Brasil chegará ao próximo século, que está logo ali na esquina, com o maior contingente de

jovens de sua história.

Conforme os dados da pesquisa, somente na faixa dos 20 aos s 24 anos serão quase 16 milhões de

indivíduos no ano 2000.

Com esses dados, o usual seria prever o agravamento da situação do mercado de trabalho, já tão difícil

para essa faixa de idade, e de problemas como a criminalidade em geral e o tráfico e o uso de drogas em

particular.

Mas por que não inverter a mão e acreditar, ainda que forçando um pouco a barra, que essa massa

de novas cabeças pensantes simboliza a chegada do tal futuro? Quem sabe sairá do acúmulo de energia

renovada dessa geração a solução de problemas que apenas se perpetuaram no fracasso das anteriores?

Nada mal começar um milênio novinho em folha com o viço, a ousadia e o otimismo dos que têm 20

anos.

(Luiz Caversan - Folha de São Paulo, 28.11.98)

01) Encontra apoio no texto a afirmação contida na opção:

a) A existência de 16 milhões de jovens brasileiros no ano 2000 constituirá um problema insolúvel.

b) Com a população jovem brasileira na casa dos 16 milhões, só se pode esperar o pior.

c) Não se pode pensar de forma otimista em relação ao próximo século.

d) Pode-se pensar positivamente em relação ao nosso futuro, apesar de alguns problemas.

e) Pode-se pensar de forma positiva sobre nosso futuro a partir da previsão do agravamento do

desemprego.

02) A idéia de futuro vem representada no texto por uma sequencia de conceitos. A opção que indica

essa sequencia é:

a) expectativa - gigantismo - idealização - otimismo

b) otimismo - expectativa - idealização - gigantismo

c) gigantismo - otimismo - idealização - expectativa

d) expectativa - idealização - otimismo - gigantismo

e) gigantismo - idealização - expectativa - otimismo

03) A linguagem coloquial empregada no texto pode ser exemplificada pela expressão:

a) “em berço esplêndido”

b) botar pra quebrar

c) bem-aventurança

d) dados de uma pesquisa

e) somente na faixa

04) Postergar significa:

a) polemizar

b) preterir

c) manifestar

d) difundir

e) incentivar

05) Em “o maior contingente de jovens de sua história”, o substantivo “jovens”, embora masculino,

refere-se tanto aos rapazes quanto às moças. É comum, porém, que na distinção de gêneros haja

referência a conteúdos distintos. Nas alternativas abaixo, a dupla de substantivos cuja diferença de

gêneros NÃO corresponde a uma diferença de significados é:

a) novos cabeças - novas cabeças

b) vários personagens - várias personagens

c) outro guia - outra guia

d) o faixa preta - a faixa preta

e) algum capital - alguma capital

06) Em “...começar um milênio novinho em folha com o viço, a ousadia e o otimismo dos que têm 20

anos”, a parte sublinhada é substituível, sem mudança do significado, por:

a) a juventude, a audácia

b) a competência, a imaginação

c) a criatividade, a perseverança

d) a criatividade, a coragem

e) a imaginação, o destemor

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TEXTO LIII

XENOFOBIA E RACISMO (fragmento)

As recentes revelações das restrições impostas, há mais de meio século, à imigração de negros,

judeus e asiáticos durante os governos de Dutra e Vargas chocaram os brasileiros amantes da democracia.

Foram atos injustos, cometidos contra estes segmentos do povo brasileiro que tanto contribuíram para o

engrandecimento de nossa nação.

Já no Brasil atual, a imigração de estrangeiros parece liberalizada e imune às manchas do passado,

enquanto que no continente europeu marcha-se a passos largos na direção de conflitos raciais onde a

marca principal é o ódio dos radicais de direita aos imigrantes.

Na Europa, a história se repete com o mesmo enredo centenário: imigrantes são bem-vindos para

reforçar a mão de obra local em momentos de reconstrução nacional ou de forte expansão econômica; após

anos de dedicação e engajamento à vida local, começam a ser alvo da violência e da segregação.

(O Globo, 13/7/01)

07) A seleção vocabular do primeiro período do texto permite dizer que:

a) o adjetivo recentes traz como inferência que as revelações referidas no texto ocorreram nos dias

imediatamente antes da elaboração do artigo.

b) a escolha do substantivo revelações se refere a um conjunto de informações que, para o bem do país,

deveria permanecer oculto.

c) o substantivo restrições indica a presença de limitações oficiais na política migratória do país.

d) o adjetivo impostas se liga obrigatoriamente a um poder discricionário, como o presente nas ditaduras de

Dutra e Vargas.

e) em razão das referências históricas imprecisas do texto, o segmento há mais de meio século se refere a

uma quantidade de anos superior a 50 e inferior a 100.

08) Se as restrições de imigração eram impostas a negros, judeus e asiáticos, podemos dizer que

havia, nesse momento, uma discriminação de origem:

a) racial e religiosa

b) exclusivamente racial

c) econômica e racial

d) racial e geográfica

e) religiosa, econômica, racial, geográfica e cultural

09) Em relação ao primeiro período do texto, o segundo:

a) explicita quais as revelações referidas.

b) indica, como informação nova, que os atos cometidos eram negativos.

c) esclarece qual a razão dos atos referidos terem chocado os brasileiros.

d) mostra a consequência dos fatos relatados anteriormente.

e) comprova as afirmativas iniciais do jornalista com dados históricos.

10) Ao classificar os atos restritivos à imigração de injustos, o autor do texto mostra:

a) somente a opinião dos brasileiros amantes da democracia

b) a sua opinião e a de alguns brasileiros

c) a sua opinião e a dos leitores

d) somente a sua opinião

e) a sua opinião e a dos brasileiros em geral

11) Ao escrever que os atos injustos foram cometidos “contra esses segmentos do povo

brasileiro...”, o autor do texto mostra que:

a) a população brasileira da era Vargas sofria pela discriminação oficial.

b) negros, judeus e asiáticos são vistos como brasileiros pelo autor do texto.

c) o povo brasileiro é constituído de raças e credos distintos.

d) alguns segmentos de nosso povo foram autores de atos injustos.

e) o Brasil e seu povo já passaram por momentos históricos difíceis.

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12) O segundo parágrafo do texto é introduzido pelo segmento “Já no Brasil atual...”; tal segmento

indica:

a) uma oposição de local e tempo

b) uma oposição de tempo

c) uma consequência do primeiro parágrafo

d) uma comparação de duas épocas

e) uma indicação das causas dos fatos relatados

13) Ao escrever que a imigração de estrangeiros parece “imune às manchas do passado”, o autor do

texto quer indicar que:

a) os estrangeiros já esqueceram as injustiças de que foram vítimas.

b) a imigração ainda traz marcas dos atos injustos do passado.

c) os imigrantes atuais desconhecem os fatos passados.

d) nada mais há que possa manchar o nosso passado histórico.

e) o processo migratório atual em nada lembra os erros do passado.

14) De todas as ideias expressas abaixo, aquela que NÃO está contida direta ou indiretamente no

texto é:

a) Os imigrantes são bem-vindos no Brasil de hoje.

b) A atual situação dos imigrantes na Europa faz prever conflitos futuros.

c) Os estrangeiros acabam sendo perseguidos, em alguns países, apesar de seus bons serviços.

d) A expansão econômica da Europa provocou a saída de emigrantes.

e) Os imigrantes são fator de colaboração para o progresso das nações.

TEXTO LIV

RACISMO

A imprensa brasileira vem noticiando uma proposta milionária do Lazio da Itália, que pretende adquirir

o passe do zagueiro Juan por 10 milhões de dólares. Este é o time cuja torcida já agrediu o jogador

brasileiro Antonio Carlos, do Roma, e perdeu o mando de campo por incitamento racista em pleno estádio.

Aqui fica uma sugestão a este jovem negro, atleta brasileiro de 22 anos, com um brilhante futuro

profissional: recuse o convite e não troque o Brasil pela Itália, pois moedas não resgatam a dignidade. Diga

não aos xenófobos e racistas.

(O Globo, 13/7/01)

15) “A imprensa brasileira vem noticiando...”; com a utilização do tempo verbal destacado, o autor

do texto quer referir-se a uma ação que:

a) acaba de terminar.

b) acaba de começar.

c) se iniciou antes de outra ação passada.

d) se iniciou há pouco tempo e permanece no presente.

e) se repete no passado e no presente.

16) O segundo texto: (Para resolver esta questão, é necessário voltar ao texto anterior, nº LIII,

pertencente à mesma prova.)

a) comprova o pensamento expresso no terceiro parágrafo do texto 1.

b) exemplifica a discriminação indicada no primeiro período do texto 1.

c) mostra que os preconceitos raciais e religiosos não são coisas do passado.

d) demonstra que xenófobos e racistas são maioria na Europa.

e) aborda o mesmo tema do primeiro, mas de forma mais específica.

17) “Este é o time cuja torcida já agrediu o jogador brasileiro”; este segmento do texto é fruto da

união das duas orações seguintes:

a) Este é o time / A torcida deste time já agrediu o jogador brasileiro.

b) Este é o time / O jogador brasileiro já foi atingido pela torcida deste time.

c) A torcida já agrediu o torcedor brasileiro / Esta é a torcida deste time.

d) A torcida já agrediu o jogador brasileiro / Este é o time cuja.

e) Este é o time cuja / A torcida agrediu o jogador brasileiro.

68

18) O tom final do texto é de:

a) advertência

b) alerta

c) conselho

d) ordem

e) repreensão

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TEXTO XCII

As condições em que vivem os presos, em nossos cárceres superlotados, deveriam assustar todos os

que planejam se tornar delinquentes. Mas a criminalidade só vem aumentando, causando medo e

perplexidade na população.

Muitas vozes têm se levantado em favor do endurecimento das penas, da manutenção das penas, da

manutenção ou ampliação da Lei dos Crimes Hediondos, da defesa da sociedade contra o crime, enfim, do

que se convencionou chamar “doutrina da lei e da ordem”, apostando em tais caminhos como forma de

dissuadir novas práticas criminosas.

Geralmente valem-se de argumentos retóricos e emocionais, raramente escorados em dados de

realidade ou em estudos que apontem ser esse o melhor caminho a seguir. Embora sedutora e

aparentemente sintonizada com o sentimento geral de indignação, tal corrente aponta para o caminho

errado, para o retorno ao direito penal vingativo e irracional, tão combatido pelo iluminismo jurídico.

O coro dessas vozes aumenta exatamente quando o governo acaba de encaminhar ao Congresso o

anteprojeto do Código Penal, elaborado por renomados juristas, com participação da sociedade organizada,

com o objetivo de racionalizar as penas, reservando a privação da liberdade somente aos que cometerem

crimes mais graves e, mesmo para esses, tendo sempre em vista mecanismos de reintegração social.

Destaca-se o emprego das penas alternativas, como a prestação de serviços à comunidade, a

compensação por danos causados, a restrição de direitos etc.

Contra a idéia de que o bandido é um facínora que optou por atacar a sociedade, prevalece a noção

de que são as vergonhosas condições sociais e econômicas do Brasil que geram a criminalidade; enquanto

essas não mudarem, não há mágica: os crimes vão continuar aumentando, a despeito do maior rigor nas

penas ou da multiplicação de presídios.

(Adaptado de Carlos Weis. “Dos delitos e das penas”. Folha de São Paulo, Tendências e debates, 11/11

/2000)

40) O autor do texto mostra-se:

a) identificado com o coro das vozes que se levantam em favor da aplicação de penas mais rigorosas

b) identificado com doutrina que se convencionou chamar “da lei e da ordem”

c) contrário àqueles que encontram nas causas sociais e econômicas a razão maior das práticas criminosas

d) contrário à corrente dos que defendem, entre outras medidas, a ampliação da Lei dos Crimes Hediondos

e) contrário àqueles que defendem o emprego das penas alternativas em substituição à privação da

liberdade

41) Está corretamente traduzido o sentido de uma expressão do texto, considerando-se o contexto,

em:

a) Embora sedutora e aparentemente sintonizada = Malgrado atrativa e parcialmente sincronizada

b) forma de dissuadir = modo de ratificar

c) tão combatido pelo iluminismo jurídico = de tal modo restringido pelo irracionalismo jurídico

d) a despeito do maior rigor nas penas = em conformidade com o agravamento das punições

e) mecanismos de reintegração social = meios para reinserção na sociedade

42) Por “iluminismo jurídico” deve-se entender a

a) doutrina jurídica que defende o caráter vindicativo da legislação

b) corrente dos juristas que representam a “doutrina da lei e da ordem”

c) tradição jurídica assentada em fundamentos criteriosos e racionalistas

d) doutrina jurídica que se vale de uma argumentação retórica

e) corrente dos juristas que se identificam com o sentimento geral de indignação

http://www.ufjf.br/cursinho/files/2014/05/Apostila-Portugu%C3%AAs.novo_.pdf

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http://www.ufjf.br/cursinho/files/2014/05/Apostila-Portugu%C3%AAs.novo_.pdf
Enviado por J B Pereira em 13/11/2016
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