É possível escapar do absurdo?
Existe contraponto possível ao absurdo? algo que lhe restrinja? ou estaremos fadados a viver imersos em um mar de absurdos inescapáveis, sendo o absurdo a mais fundamental das condições humanas?
Penso que todas as respostas para tais perguntas sejam igualmente absurdas. Mesmo assim, ousarei apresentar, talvez absurdamente, uma alternativa ao absurdo, um contraponto a ele.
A natureza paradoxal do absurdo permite que ele se sustente a si mesmo se autoalimente, como ouroboros a cobra engolindo o próprio rabo. Temos compartilhado o mundo com tal criatura, entre absurdos criados por nós, cultivados com zelo e naturalidade por todos. Nossas vidas cotidianas, gastas em uma busca incessante por dinheiro – este ídolo absurdo inventado por estelionatários para nos enganar –, consistem em um louvor fervoroso e constante ao absurdo, adoração que impomos a nossos filhos, vizinhos, discípulos e todos os demais! Seguimos um rebanho obtuso e dócil com destino ao matadouro, pela simples razão de que todos se dirigem para lá, e pela cegueira que nos impede ver qualquer outra possibilidade.
Contra os absurdos, temos proposto sistematicamente absurdos alternativos, trocando, eventualmente, a roupagem absurda com a qual nos revestimos.
Temos acreditado nas mentiras mais descaradas contadas na televisão, e, não só acreditamos nelas, como impomos as mesmas crenças obtusas a todos os outros, ridicularizando qualquer um que denuncie as farsas veiculadas na TV. Confiram, por exemplo, as implosões das torres americanas e verão a que me refiro. Aos que averiguarem tal caso, bastará um mínimo de inteligência para perceber a farsa imensa que temos imposto uns aos outros. A maioria obviamente, se recusará a conferir o fato, querendo acreditar, apenas, naquilo em que todos acreditam.
O contraponto ao absurdo é a racionalidade, é a única arma que temos contra ele, o único modo de desmascará-lo. Poucos conseguem manusear com destreza essa lanterna, no entanto; chegamos a um ponto em que poucos confiam nos próprios olhos, tendo sempre feito uso dos olhos de outros para ver o mundo ao redor, sempre pedido a outros para que discernissem e interpretassem o que viam. Tornamo-nos cegos que podem ver, mas que não confiam em seus olhos, necessitando dos de outros. Todos nós. Todos nós, vítimas da mesma cegueira, guiando-nos uns aos outros em um imenso cordão absurdo de guias cegos.
Ah, mas temos a TV para nos contar mentiras e nos guiar para a beira do precipício.
O único antídoto que temos contra tudo isso é a racionalidade, ainda podemos pensar. Pensando, podemos nos desvencilhar de grande parte do absurdo, ou, ao menos, dar o primeiro passo em direção a isso.
Comecemos pela torre 7 de Nova Iorque, aquela que era ocupada pela CIA, e que desmoronou sem nenhum choque de avião, pouco após a queda das outras duas, sendo o único prédio do mundo a implodir em consequência de um incêndio, e de maneira surpreendentemente simétrica, perfeita. (Deixe para o final o vídeo mostrando a confissão da implosão pelo dono da torre, o cara que ganhou bilhões com o seguro do prédio, feito 2 meses antes, senão a brincadeira perde a graça.)
Como proceder para desvendar o absurdo? Bastará ver e analisar as informações disponíveis; são inúmeras, e não foram ocultadas.
O que não pode ser feito? A única armadilha existente em tudo isso é que acreditamos no que acreditamos, baseados no que acreditamos, baseados no que acreditamos… como em imagens refletidas em espelhos paralelos. Todos acreditam no que todos acreditam… repetidamente guiados pelo que foi informado pela TV. O que não pode ser feito, portanto, após conferir as informações que provam ter ocorrido implosões é perguntar aos outros o que acham; já sabemos o que responderão. Tentemos desvendar, por nós mesmos, racionalmente, o absurdo. Nossa própria razão é o único caminho.
Note que ao descobrir o absurdo ficaremos sozinhos. Os que não estiverem dispostos a isso, não precisarão perder seu tempo. Os que exigirem o consenso, confirmarão, sempre, a versão do rebanho.
Então, o que não pode ser feito é pedir a anuência de outras pessoas, perguntar o que elas acham. Sabemos o que todos acham: acham o que lhes é dito pela TV para achar.
A situação será incômoda, estaremos sós; a solidão tem um sabor amargo, e exige coragem para encará-la. A alternativa à cegueira coletiva é a solidão e o desamparo.
Tendo analisado as evidências da implosão, decida você mesmo. Argumente para você, a favor e contra, até chegar a conclusão própria. Só então, tendo chegado a SUA PRÓPRIA conclusão, tendo definido e reconhecido a sua própria opinião, pergunte a outros o que acham, perguntando também se se informaram sobre o tema, se chegaram a considerar a possibilidade da farsa.
Os que se aventurarem no caso, os que se informarem sobre as implosões e tiverem coragem suficiente para encarar os fatos e se isolar do bando, concluirão ter havido implosões deliberadas. Será o primeiro passo para a percepção do imenso absurdo em que estamos imersos, na mentira gigantesca. Passos seguintes serão facilitados pelo exercício prévio.
Retornemos, então, ao início dessa história para responder a pergunta proposta em seu título: É possível escapar do absurdo? Ou deveremos viver, para sempre, como loucos imersos em um mundo de fantasias? Nosso único guia somos nós mesmos, nosso único critério, a razão. Mais que tudo isso, no entanto, nos será exigida coragem!