EFÊMERO...
Naquilo que há de mais efêmero
Consiste no verbo todo exalado
Estrelas sempre que passeiam
Num universo assim constelado
Como a vértebra que toda cai
Em flores colhidas lá dos céus
Em botão enfeitando os jardins
Ludibriada forma de aqui pairar
Hei de virar musa naquele paraiso
Onde poesia é puro acalanto d'alma
Despindo em mim paixão que nunca
Haverá dum dia ser revelada em mãos
Tiras meu sono e me perpetua em ti
Numa crise de sinais todos velados...
Luiza De Marillac Bessa Luna Michel
Naquilo que há de mais efêmero
Consiste no verbo todo exalado
Estrelas sempre que passeiam
Num universo assim constelado
Como a vértebra que toda cai
Em flores colhidas lá dos céus
Em botão enfeitando os jardins
Ludibriada forma de aqui pairar
Hei de virar musa naquele paraiso
Onde poesia é puro acalanto d'alma
Despindo em mim paixão que nunca
Haverá dum dia ser revelada em mãos
Tiras meu sono e me perpetua em ti
Numa crise de sinais todos velados...
Luiza De Marillac Bessa Luna Michel