Da titular, licenciada, ao ex-diretor Nestor, delator (33)
Querido,
sacanear-te, eu? Tem dó, Cerveró! Pasadena, embora uma só, nos envenena, reduz-nos a pó. E deixa esse nosso papo cair nos ouvidos de Aecim...é o fim.
Homem de visão que és, reconheço e te renovo meu apreço que, sei, guardarás a todo preço. Foste fiel, abnegado e sobretudo discreto. Essas publicações não passam de difamações dos detratores da verdade, do equilíbrio e limpeza de consciência - embora cofres tenham aqui precedência.
Se ora perante a nação te imolas, sangrando até a última gota, é por uma nobre causa e o Pai há de te recompensar abundantemente por tua irrefreável generosidade. Esse magistrado, infelizmente, anda desavisado, mal-assessorado, embora bem-intencionado. Afinal o país precisa ser morolizado. Isso faz parte do discurso de posse - e que sua voz se engrosse - de meu substituto, interino, e uterino, hoje em pleno exercício de sua prerrogativas constituicionais. Fiquemos tranquilos.
Tuas revelações são de grande essencialidade ao norteio de nossos próximos passos. E é bom que elas agora jorrem aos borbotões, como o petróleo de nosso pátrio solo, para mostrar ao mundo que nada temos a esconder e até o que o Pai zelosamente escondeu, lá vais tu, lá vou eu es-traí-lo, esse tão precioso breu.
Vencidos teus percalços, anima-te, vamos nos relaxar e gozar as belezas de Aruba, onde o azul do mar desafia a beleza do azul do céu.
bejos, tua Chefinha