Do Ministro, auto-licenciado, à titular, licenciada (19)
Companheira,
Nunca, jamais, em tempo algum, seria eu capaz de conJUCAr contra vossa ex-celência. Repilo todas as insidiosas e maldosas ilações nesse sentido. Ou na falta dele. Conspirar não faz parte de meu léqsico. Raspo meus bigodes se algo for provado contra minha impoluta pessoa, meu caráter sem jaça, meu crédito na Praça - dos Três Pudores.
A sangria a que me referi pode até não ser ezatamente a economia que já está anêmica há décadas, desde que a Redentora delfínica deixou de produzir milagres e desde então só nos vem apresentado a conta. Mas a minha sangria é essa esselente bebida espanhola que anima e, ah, mima, corações.
Não te vi ontem na Marcha para Jesus. Talvez em razão de minha profunda compunção e crença nos valores espirituais. Cumpre orar agora, e não agourar, ora. Não me sinto apto, entretanto, a ser crucificado em razão de romero deslize verbal.
Zelo por minha integridade, e nisso aposto todos os fios - e filhos - de meus bigodes. E te saúdo pela forma exemplar com que entraste no gozo da merdecida licença.
Beijos nas bochechas,
Romerito