De Michel a Dilma (09)

DilmAmada,

Não posso ficar só naquela missiva que te mandei há uns poucos meses atrás e que, contrariamente à minha vontade, acabou amplamente difundida pelos meios noticiosos. Confesso-te - e já to disse, ao menos na intenção - que nada gostei daquela indevida exposição. Era assunto para ficar entre nós tão-somente. Como naquela canção famosa, cujo título me escapa agora...só nós dois é que sabemos...E como sabemos, como aprendemos, ao longo desses cinco anos e tanto que convivemos palacianamente, comungando um mesmo ideal...

E vem a vida a nos pregar essa peça...Mas o que interessa, é nossa amizade profunda, que abunda, e que nossas almas inunda...O resto são intrigas e entregas da ô posição! Vê bem meu dilema: como contar com o pessoal do PSDB? Amigos, oportunistas, solidários? E, não sei se por timidez, ou decoro, ficam todos em cima do Moro...

Essa lava-jato vem desafiando a gente, quebrando a espinha da serpente que o país ainda empaca, sob o signo da jararaca, cuja peçonha não é nada fraca, capaz de para o brejo levar a vaca. A sorte, é há quem com ela se conforte é que temos a imunidade ao nosso lado, para lutarmos com todas as forças.

Achei ótimo o convite para o churrasco. Mas sou mais para um feijoada. É mais meu tipo. Que achas?

Ósculos,

Paulo Miranda
Enviado por Paulo Miranda em 21/05/2016
Reeditado em 21/05/2016
Código do texto: T5642292
Classificação de conteúdo: seguro