A derrocada do ocidente

Estamos prestes a presenciar o maior evento da história da humanidade, será um caos generalizado, uma enorme confusão. Advirá com a bancarrota do dólar e resultará na queda do ocidente. Os Estados Unidos ruirão estrondosamente, toda a economia do planeta será violentamente chacoalhada por uma onda imensa e devastadora. Por que esse acontecimento é inevitável? Explicarei.

http://i.dailymail.co.uk/i/pix/2011/12/20/article-2076701-0D55023400000578-541_634x286.jpg

http://b.fastcompany.net/multisite_files/fastcompany/imagecache/1280/poster/2014/01/3025515-poster-p-fire.jpg

Existem dois tipos de coisas: as coisas materiais, palpáveis, e de existência objetiva, e as imateriais, simbólicas, aquelas que apenas imaginamos, e que existem apenas em nossa mente.

Coisas materiais podem crescer muito, mas, por mais que cresçam, são sempre limitadas. Coisas imateriais, sonhos, podem crescer indefinidamente.

O mundo real é feito de coisas materiais, como o feijão, os computadores ou a água. Podemos associar símbolos às coisas materiais. Podemos, por exemplo, dar um nome a cada coisa, o nome da coisa é meramente simbólico. Também podemos associar um número a qualquer coisa, e chamar esse número de preço.

O preço, o valor, o dinheiro, são coisas imateriais, como os sonhos. Podemos estabelecer que um quadro vale mil dinheiros, ou um milhão. Podemos estabelecer qualquer valor para uma pintura, ou para qualquer coisa, de fato, o valor é só um número atribuído a uma coisa qualquer.

Números também são meros símbolos, entidades abstratas, podem crescer indefinidamente, assim como o dinheiro. O dinheiro, hoje, é só um número digitado em um computador. Escreva um número em uma dada conta, e esse valor terá sido criado lá; o dinheiro é um sonho, uma ilusão.

Existe uma entidade chamada “federal reserve”, ou Fed, que fabrica dinheiro. Essa reserva federal americana não é federal, consiste em um grupo de pilantras organizados há um século para aplicar o maior de todos os golpes já inventados. Esses espertalhões, simplesmente, fazem dinheiro! Eles fazem isso digitando números em uma conta!

Imagine que você pudesse fazer dinheiro assim. Talvez, no início, se contivesse, e fizesse apenas mil dinheiros, mas logo ia achar isso pouco, e faria um milhão. Mas, por que não um bilhão? Acabamos nos acostumando com qualquer coisa, acharíamos normal fazer um bilhão de dinheiros, bastaria digitar na conta. E logo faríamos 2, 3... . Os caras do Fed têm feito trilhões de dólares, eles são gulosos.

Mas, nesse caso, por que não ser guloso, por que não digitar logo um numerão imenso e impronunciável?

Isso pode ser feito, mas gera um problema grave e insuperável: nenhum conjunto de coisas corresponderá a ele. Pode-se criar, por exemplo, o valor “um quintilhão de dólares”, mas o conjunto de todas as coisas existentes no mundo custa menos que isso. Assim, esse valor não tem sentido, será vazio.

Mas, suponha que seja você digitando. Bem, é só digitar, por que não? Isso foi feito! Digitaram muito trilhões de dinheiros, muito mais que o valor de todas as coisas que existem!

O que significa isso? Em linhas gerais, significa que os números associados a contas bancárias, valores e dívidas financeiras superam dezenas de vezes o valor de todas as coisas existentes. Esses valores são falsos. É o que se chama bolha, um valor inflado e vazio. Enquanto as pessoas acreditam nele, ele PARECE existir, embora seja só fingimento. Parece haver valor em nossas contas, nos fundos financeiros em geral, mas não há quase nada lá além de ilusões, são valores fictícios. O mundo real tem crescido normalmente, mas as finanças, os números associados às contas, têm crescido astronomicamente, sem controle, como uma bolha de sabão. Ela vai estourar.

Ninguém tem dúvida de que a bolha imensa vai estourar, mas, por absoluta falta de opção a maioria finge que isso só acontecerá um dia... um dia.....muito distante... .

Venho profetizando que isso ocorrerá em 2017, logo após a assunção do futuro presidente americano. Um presidente responsável tentará controlar a explosão imensa, tentará salvar o máximo que puder do caos. A tentativa de equilibrar a bolha por mais 8 anos, período de governo estimado pelo recém empossado, será extremamente arriscada, resultando, muito provavelmente, em uma ruína descontrolada e catastrófica. A constatação importantíssima, e abafada pelos meio de comunicação, de que a China se tornou a maior economia do planeta é suficiente para garantir a explosão da bolha. Risco ainda mais pavoroso é o de uma guerra mundial. Estados Unidos, China, Rússia, Japão e Europa estão se preparando para uma guerra catastrófica. Um ataque americano avassalador a China e Rússia lançaria uma cortina de fumaça sobre todas as outras questões. Fumaça radioativa, aliás. A retaliação teria consequências inimagináveis. Insanidade total. A possibilidade é tão absurda quanto palpável.

Creio que a única maneira de evitar tamanha loucura consista em isolar os Estados Unidos no propósito desvairado, denunciando o desatino. Haverá uma provocação prévia, temo que no Mar da China, e uma pressão imensa articulada nos meios de comunicação do mundo inteiro para o apoio ao ataque. Precisamos estar atentos ao desvario, e preparados para, imediatamente, negar o apoio e denunciar a loucura, isolando os EUA na tentativa insana e destrutiva. Devemos permanecer atentos e tentar impedir a guerra, essa loucura absurda.

Tendo dominado a economia mundial, os chineses exigirão assumir as rédeas do jogo, e imporão novas regras e árbitros. E então, explodirão a grande bolha, a mãe de todas as bolhas. Será, fartamente, a maior de todas as catástrofes econômicas já ocorrida no mundo. O ocidente desmoronará.

Será o fim do sistema econômico vigente. Devemos temer e lutar contra a instauração do modelo neofeudal que tentarão impor os poderosos, na linha das liberdades econômicas e dos mercados livres.

* * *

Uma determinada faceta da catástrofe, creio, chamará muita atenção, especialmente nos EUA, palco central da crise. Milhões de cidadãos viveram suas vidas cumprindo o que acreditaram ser seus deveres para descobrir terem sido ludibriados durante todo o tempo. Os fundos de pensão, garantia durante a velhice conseguida com muito suor se revelarão sonhos e se desintegrarão com a grande bolha. Tudo o que não é palpável se desintegrará, a ilusão cessará.

A constatação do logro, o reconhecimento da falcatrua estarrecerá todos nós. Temos vivido uma enorme mentira. Temos sido descaradamente enganados, fato que só será compreendido por nós quando a imensa ilusão se esvair, revelando o mundo caótico e faminto ao redor.

No Brasil, temos água e comida, bênção memorável.

Nos EUA, indignação imensa e perplexidade gerarão uma revolta sem precedentes. Talvez uma guerra civil, por lá, só possa ser contida pelo conflito mundial apocalíptico. A insurgência das massas ecoará e se reproduzirá no mundo inteiro.

Venho profetizando isso desde 2009, tendo sempre afirmado que o caos ocorreria em 2017. Um detalhe muito simples, agora, me chama atenção: as duas últimas crises ocorreram em vésperas de eleições, não depois delas. Tal fato, embora pífio, sugere que a explosão da bolha ocorra já esse ano.

Comprem ouro e bens palpáveis, coisas reais que possam segurar.

* * *

A tentativa de golpe em curso no Brasil tem como um de seus principais motores o isolamento de China e Rússia e a reaproximação clara do apoio incondicional do Brasil aos EUA. É necessário ao EUA a presença de uma marionete sua governando o país; um governo independente denunciaria a loucura de uma grande guerra e não compactuaria com ela. A manutenção dos meios de comunicação nos moldes atuais, e a imposição de um fantoche na presidência do Brasil garantiria o nosso apoio à loucura, contra toda a sanidade. Nosso apoio induziria os outros sul-americanos, e, talvez, até os europeus apavorados com a ameaça. Nossa denúncia isolaria os EUA evitando, provavelmente, o desvario maior da destruição.

* * *

Nenhuma dúvida paira sobre a derrocada do dólar, nem sobre a explosão da grande bolha, nem da derrocada do ocidente junto com o sistema econômico atual. Restam dúvidas quanto ao momento do evento. A expectativa de que a economia chinesa supere drasticamente a americana antes dos 8 anos de governo sonhados pelo futuro presidente americano sugere providências imediatas do governo proximamente empossado, e a tentativa de algum controle da catástrofe em 2017. A sugestão de uma explosão descontrolada da economia já esse ano, em analogia às crises anteriores, ensaios muito tímidos do que está por vir, acrescenta temores ao evento, devido ao descontrole total.

* * *

De modo a manter seus privilégios obtidos com o logro cotidiano das populações do mundo inteiro, os poderosos nos jogarão uns contra os outros, no mundo inteiro, razão pela qual vimos sendo, em todos os cantos, atiçados a posições radicais e antagônicas. Conflitos internos, guerras civis, direcionarão nossos ódios para nossos vizinhos, transformando-nos em uma turba descontrolada e automutilante. Imergindo-nos em querelas direcionadas a esmo, os poderosos tentarão impedir a união em busca de meta comum, visando, eles, a própria salvação. Guilhotinas andam fora de moda há séculos, mas novas modas sempre se sucedem.

* * *

No Brasil, temos sido mantidos, desde sempre, no mais absurdo alheamento, tendo sido essa, desde o início, a estratégia de dominação portuguesa, mantendo o povo na ignorância, origem da maioria de nossos males. Os que recebem as informações não as repassam ao povo, razão pela qual não acreditamos em guerras mundiais futuras, nem que estejamos sendo manipulados por estrangeiros, tendo sido engendrada fora daqui a tentativa de golpe em curso. Temos que abolir essa prática de manter o povo na ignorância imediatamente.

A solução para a crise, para a construção de um novo mundo, deverá se basear no conhecimento e na razão. Em caso de guerra, observaremos as armas americanas e chinesas com a mesma perplexidade com que nossos ancestrais receberam os trovões trazidos pelos portugueses.

As armas atuais são muito mais poderosas que os antigos trovões que nos impressionaram, mas não têm sido necessárias aqui, onde armas muito mais sutis cumprem seu papel a contento. Meras palavras estão sendo usadas na tentativa de reconquista.

Não nos envergonhemos de termos sido ludibriados, fomos. Não nos envergonhemos de nossa ignorância, assumamos esse fato e envergonhemo-nos por nada fazer para mudar isso. Paremos de cultuar a ignorância. Percebamos e reverenciemos o mérito, busquemos a cultura e o conhecimento.

* * *

Por uns 5 anos após a derrocada do dólar poderemos desfrutar certa independência, antes que a China se agigante ainda mais. Nossa desunião ocorre em momento crucial, uma lástima.

* * *

Em meio à loucura, descobriremos a enorme mentira na qual temos vivido nossas vidas, sob as quais temos erigido nossos valores e nossas metas. Junto com a economia desmoronarão sonhos e crenças. Viveremos, em breve, o período mais efervescente de toda a história.