Prazer, esta sou eu
Isso não é uma história de amor, é uma história de vida! Sem “final feliz”, pois ainda não sabemos como termina, mas com muita felicidade ao longo de toda ela! Uma história de amor à vida, às pessoas, aos acertos e aos erros, pois todos juntos guiaram a trajetória no processo de autodescoberta e sobre ser uno com o universo.
Como lidar com as mudanças bruscas da vida? O que fazer quando algo nos surpreende e nos transforma a ponto de não nos reconhecermos mais? E quando as pessoas ao nosso redor não nos reconhecem? E quando tudo muda?
Quem eu fui? Quem eu sou hoje? Quem eu quero ser? O que é real em meio a tudo isso?
O nosso processo de autodescoberta passa por tantas revisões e, de repente, tudo faz sentido. Mas acontece de formas diferentes para cada um. Parece confuso?!
Sabe quando acontece tudo o que você tinha certeza que jamais aconteceria? Então, prazer! Esta sou eu!
Eu sou Gabriela... E por favor, nem pense em “cravo e canela”!Não gosto de rótulos e não quero nem tento (mais) me encaixar em nenhum deles! Gabi, Gab ou Bibi para alguns amigos, dependendo do lugar/época onde me conheceram. E podem ter certeza: cada um deles conheceu uma Gabriela diferente! E, claro, para a minha linda irmã e alguns primos, carinhosamente: preta e pretinha... Bom, eles chamam também os cachorros/cadelas assim! (Risos) Independente da cor, vale ressaltar! Mas ainda assim é com amor, tenho certeza disso!
Você deve estar imaginando uma linda mulher negra e esguia, de pele vistosa... Pois pode voltar! Assim como com os cachorros, o apelido não teve vínculo nenhum com a cor da pele. Sou morena, me pareço com uma mistura de índia com oriental, cabelos volumosos e levemente ondulados, olhos castanhos e um pouco puxados, nem alta nem baixa, nem gorda nem magra... Apenas um tipo normal!
Minha vida continua sendo uma grande sequência de reviravoltas. Mas nem posso reclamar, pois todas acabam sendo gratificantes. Me resta confiar no universo e permitir que ele me leve para onde devo ir.
É como se eu estivesse constantemente retornando ao olho do furacão. Alí, bem no meio do caos. Girando tão rápido que chega a me dar vertigem. Não sei mais onde estou, perdi o ponto de referência à algumas voltas atrás. Fico ali impotente, imersa na nuvem de poeira e vento, vendo tudo girar pelos ares. Hora sinto uma vertigem, hora a repetição, velocidade e sensação de impotência me colocam em estado de transe.
O universo tem pressa. Ele não espera. Cabe a mim decidir se permito, se me entrego e vou junto ou se reluto e enfinco os pés no chão.
Eu prefiro voar, sempre! Me entregar e mergulhar nas mudanças. Deixar que o furacão me transforme em algo muito melhor. Acender as luzes, como vagalumes e plantas luminosas em meio à mata fechada pela noite.
Quanto mais faço, quanto mais me entrego, quanto mais permito que seja feito, mais o universo exige e mais me presenteia.