ideologia, poder e o fato
os fatos não falam por si mesmo, mas se reverbaram por uma rede de mecanismo discursivos. o fato é estruturado dentro de um espaço simbólico, seja ele individual ou coletivo, que serve de base para a montogem do dicurso que tem a pretensão de revela-lo. E como esta pretensão tem uma intensão de verdade (savo os canalhas convictos), o fato é exposto não como um acontecimento desprovido de inclinação interesseira , mas o que aparece é a propria ideologia camuflada de verdade.
Então, podemos afirmar que a ideologica necessita do real? sim, porque ela precisa de novos fato para se firmar dentro temporalidade. Entrentanto o fato não é o sumo ou o alimento da ideologia, pois independente da natureza do fato, a própria ideologia o reveste com as matizes necessáriasque confirma dentro de certo esquema de interpretação.
Podemos concluir que ideologia não toca a realidade, não modifica o real, todavia altera profundamente a relacao que se estabele com esse real, pois o revestimo ideologico, como feito maciçaamente pelos meios de comunicação privados e oficiais , impregna a imaginação das pessoas, de modo que ideia e fato se tornem indistinguiveis, não porque se impoe uma tautologia, mas porque uma super evidencia dos sentidos transfigura na imaginacao a idéia na coisa , numa ilusão de unidade.
E qualquer investigação tende a confirmar essa aproximação entre fato e ideologia, já que vestígios históricos: resenha, textos, livros, conferências, sofrem da mesma impregnação que confluem ao mesmo jogo de sentidos, fazendo com que a propria historia sustente a ideologia sem que essa seja percebida como o artefato que domina a situação.
o fato no entanto não está a merce de uma unica ideologia, mas inscrito no interior de uma luta de classe, ou povoa uma multidão de ideias conflitantes e semelhante. Para cada ideologia que se fizer a investigação cairemos nos mesmo problemas de entendimento do real. no interior da luta de classe o real se torna imaginação de constructo discursiva, dilacerando o fato a serviço do domínio.
O Poder se faz então dentro de uma ficçção que desenboca sempre num entendimento parcial, potencializado na sua força pela mistificação da exposição ou pela manipulacão do impacto real daquele fato na dinâmica do real.
A origem que embasa o poder, dentro dessa investigação que estou tomando, nunca é por uma inclinação de totalidade, porque já parte de uma interpretação do fato , mas pela melhor estratégia em lidar com os jogos das aparencia.