Onde Não Há Governo
Onde o gato não atua, o rato toma conta.
Talvez seja esse o retrato mais fiel das atuações das ONGs no Brasil. Num primeira análise elas existem porque o Estado está ausente. Mas será isso mesmo?
Por conta da poluição causada pelos países industrializados o mundo todo grita que há necessidade de preservar as florestas. O Green Peace invade navio carregado de madeira que vem do Brasil, tentando impedir o descarregamento.
Mac Donald’s nos Estados Unidos é invadida por palhaços fantasiados de galinha – ou vice-versa – que dizem para quem está degustando um frango que eles estão ajudando a demolir a floresta amazônica. Isso tudo porque alguém se atreveu a plantar soja no norte do Mato Grosso e no Pará. Essa soja serviria de comida aos frangos. Por isso não se deve comer frango.
Preservar é uma coisa muito boa. Mas o que significa preservar?
No estado do Amazonas, mesmo que todas as madeireiras trabalhassem 25 horas por dia, não conseguiriam aproveitar as árvores que apodrecem por velhas, na imensidão da floresta. Que interesse há em deixar as árvores caírem de velhas para que sua madeira se perca?
A medicina salva pessoas que num mundo natural não sobreviveriam ao nascimento ou aos primeiros meses. A ciência prolonga a vida das pessoas. Com isso temos uma superpopulação humana se exprimindo, roubando espaço da natureza.
Estranho ver que pessoas que defendem a onça pintada são favoráveis ao aborto.
Controlar a natalidade é fácil para os ricos esclarecidos, mas não é opção para pobres desinformados, cuja única diversão é o sexo praticado diariamente de maneira tradicional, isto é, com penetração vaginal e sem outros cuidados.
Por que é proibido aos pobres de produzirem seus bens através do aproveitamento dos recursos naturais?
A pergunta talvez deva ser: A quem isso prejudica? Não seria exatamente àqueles que injetam rios de dinheiros para aparelhar ONGs que usam voluntários inocentes em suas campanhas?