O facebook, o google e a terceira guerra mundial
Facebook e google são duas ferramentas simpáticas usadas por todos. A primeira é aprazível e nos conecta, a outra é utilíssima, e nos guia pela internet. Temos enorme familiaridade com ambas, fazem parte de nosso dia a dia, poucos utensílios em nossas casas são tão utilizados por nós quanto esses dois softwares.
Existem, no entanto, diferenças significativas entre esses softwares e os utensílios caseiros. À primeira vista, já diferem no fato de serem imateriais, softwares, ao contrário dos utensílios, materiais, que temos em casa.
Gostaria de chamar atenção para um outra diferença muito mais significativa entre essas duas coisas e os objetos comuns. Isso vai surpreender, vai parecer insanidade, tolice, mas a diferença mais significativa entre coisas do tipo facebook e google e os objetos comuns, como cadeiras, tesouras ou colheres é o fato de que essas coisas não são inertes, têm preferências e vontades. Explicarei.
Os artefatos caseiros, como colheres e cadeiras, são absolutamente inertes, nada fazem por si; devem ser movidos por nós. Bem, isso é óbvio. Google e facebook parecem ser assim também, não são. Usarei uma expressão surpreendente mas apropriada: facebook e google fingem ser inertes, não são. Logo, em futuro não muito distantes, eles terão desejos muito claros, e independentes, como os nosso. Por ora, podemos considerá-los seres animados, similares, em certo grau, aos animais.
Apesar de ainda não possuírem uma vontade própria, sob o comando de seus criadores, interfererem drasticamente em nossas vontades. Acreditamos controlá-los, como fazemos com colheres, quando o contrário também é muitíssimo significativo: eles já nos contolam em um altíssimo grau. Esse fato se transformará em um problema imenso, talvez o maior de todos já confrontado pela humanidade. No momento, no entanto, certa peculiaridade alternativa se sobrepõe a essa.
Nosso mundo é clara e abertamente controlado por lucros. Guerras são atividades extremamente lucrativas para muitos. O ocidente está à beira de um colapso financeiro. Tudo indica que, muito brevemente, o mundo sofrerá uma transição fortíssima, uma reestruturação do poder. Os poderosos, no entanto, obviamente, têm outros planos, pretendem manter o poder. Tentarão manter o poder com o auxílio da força; empunharão o porrete e dirão: quem manda sou eu.
Os riscos de uma guerra mundial iminente são muito claros. Os preparativos estão em andamento, incluindo um forte aparato policial para conter as multidões enfurecidas que emergirão em inúmeras cidades quando o grande calote financeiro for anunciado, deixando bilhões de pessoas depauperadas e um sistema de produção desorganizado. Os poderosos planejam lamçar mão, nesse instante, de uma grande guerra com o intuito de direcionar os ódios imensos gerados pela insegurança, e pela constatação da falcatrua trilhonária que disparará a derrocada do ocidente. De modo a assegurar o embolso dos trilhões causadores do rombo financeiro, os poderosos criarão alvos para os ódios ferventes, para a ira que aflorará entre as multidões perplexas em todas as cidades do mundo.
(Os poderosos têm fabricado dólares ao bel prazer, tanto quanto a gula crescente lhes pede, e consideram essa faculdade, o poder de fabricar dinheiro, um direito próprio e exclusivo. Quando forem privados desse poder, esbravejarão, e empunharão seus porretes para manter o privilégio absurdo).
Denunciados, imputados pelo grande calote, os poderosos, tentarão calar os denunciantes e transferir a ira direcionada a eles pela responsabilidade sobre o colapso do ocidente e do calote finaceiro gigantesco, (terantesco?), para outros. Será a guerra total.
Um dos alvos já está claramente definido: muçulmanos. Creio que chineses e russos logo entrarão na lista de ódios.
O plano consiste em desviar a atenção das multidões, em direcionar seus ódios a outros alvos que não os caloteiros trilhonários. Bombardearão China e Rússia, dizimarão suas populações, e atribuirão a eles a origem de todos os males.
Obviamente, haverá revide, e outros bilhões de pessoas perecerão cruelmente; serão considerados irrelevantes, importam os lucros. O planeta sofrerá danos irreparáveis, as cicatrizes permanecerão. Os sobreviventes penarão sobre um planeta arrasado e sujo.
É nesse plano que facebook e google terão enorme papel, serão decisivos para o destino da humanidade, como mostrarei.
Facebook e google são, obviamente, controlados pelo poder econômico. Ao contrário do que talvez pareça, nenhum dos dois é neutro, ambos são claramente controlados pelos desejos de seus donos, estando, consequentemente, fortemente à mercê dos poderosos; são seus instrumentos. Serão utilizados para desviar nossos ódios dos poderosos e direcioná-los a chineses, muçulmanos e outros.
Isso pode ser feito, vem sendo feito, de forma sutil. Mostrarei algumas maneiras.
Suponha a publicação de duas postagens similares em tudo, exceto no direcionamento: uma direcionando a atenção aos poderosos, transformando-os em alvos, outra fazendo o oposto, e elegendo alvos alternativos.
Inúmeras ações executadas pelo facebook (sim, eles atuam) podem amplificar ou abafar o teor da postagem, especialmente nos primeiros envios, antes que uns deles “peguem” e sejam compartilhados por muitos. Com ações muitíssimo sutis, o facebook poderá alterar drasticamente a repercussão de uma dada postagem, ocasionando alterações no interesse de futuras postagens, direcionando a multidão de leitores para os alvos estabelecidos pelos poderosos e guiados pelo direcionamento do facebook. O google faz o mesmo dando, ou retirando, destaque de determinados sites. Também podem, ambos, desfocar os usuários, roubar-lhes a atenção, mostrando a eles outras postagens que esses softwarwes “sabem” que os atraem. Assim, manipulações muitíssimo sutis podem ter efeitos drásticos. Autores de postagens convenientes tendem a ser premiados e ressaltados por essas criaturas; autores incômodos, sites inapropriados, têm sido abafados pelos engenhos. A iminência da guerra e os distúrbios decorrentes do caos econômico deflagarão uma manipulação explícita, gritante, mas a sorte já terá sido lançada.
Temos que construir, urgentemente, uma rede independente, livre, sem donos, que substitua o facebook. Quanto ao google, nossa dependência é muito mais profunda. O google é uma enorme aameaça à humanidade.
Bem, o que nos resta fazer antes que tal flagelo se imponha?
Temos que denunciar os planos para uma guerra. Tentarão nos jogar contra os chineses, não os bombardearão, não dizimarão bilhões sem o consenso de todo o ocidente, tentarão obtê-lo. Inventarão histórias para nos deixar irados, para nos fazer clamar pelo bombardeio da Coreia, da China. Devemos estar atentos. Não devemos odiar populações. Muçulmanos, chineses, são apenas pessoas, como nós. Inventaram, recentemente, que devemos odiar tais povos, são apenas pessoas, nasceram distantes de nós, só isso.
Escrevo esse texto para deixar claro, quando estiverem semeando enre nós o ódio a tais povos, que se tratará apenas de uma estratégia, de uma enganação para que nos aliemos aos poderosos e direcionemos nossos ódios a povos distantes. Alerto, fundamentalmente, para a manipulação, já em andamento, para a justificação de uma guerra, para que clamemos por ela. Devemos estar atentos; os ódios que nos insuflam contra povos distantes têm como propósito a justificativa de guerra, de matanças. O conflito mundial é um risco claro e iminente, devemos repudiá-lo com firmeza, conscientemente. Não podemos permitir que nos manipulem em direção a ódios descabidos.
Antigamente, umas duas décadas atrás, muçulmanos eram criaturas distantes, estranhas e exóticas que falavam línguas incompreensíveis e usavam roupas estranhas. Foram transformados em seres malignos, em criaturas malvadas, terroristas créis, perigosos, crueis. Atentemos! Muçulmanos são apenas pessoas, como nós, que moram muito longe. Só isso, pessoas. Não são criaturas malvadas, apesar de estarem sendo atacados constantemente há décadas devido à maldição de morar nas proximidades de riquezas petrolíferas, objeto da gula irreprimível. Mas são pessoas como nós, atentemos.
O mesmo ocorrerá com os chineses. Se pretenderem atacá-los, antes, tentarão transformá-los em vilões horrendos, malévolos, cruéis, etc.. Temos que estar atentos; quando começam a pintar algum povo como cruel e malvado, estão abrindo caminho para atacá-los. Que não tenham a nossa aprovação! Devemos deixar claro o nosso repúdio à guerra contra outros povos, e denunciar as tentativas de manipulação nesse sentido. Tentarão nos jogar contra povos distantes, tentarão fazer com que clamemos pela guerra. Devemos dizer não!