Sobre a guerra mundial que está sendo preparada para 2017

Venho, desde 2009, profetizando uma grande guerra, um conflito avassalador açambarcando todo

o planeta, confrontando ocidente e oriente, em 2017. (Link para a profecia original aqui:

http://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/3902056 ). Desde então, tenho percebido sinais evidentes dos preparativos para a contenda nefasta. Até pouco tempo a profecia parecia loucura, não mais.

O augúrio se baseou na constatação do crescimento econômico extraordinário do oriente, ameaçando as rendas e a hegemonia do ocidente com a perpetuação de uma crise.

Várias constatações adicionais tendem a alimentar a fornalha.

* A superação da economia americana pela chinesa, fenômeno cuja ocorrência foi constatada em 2014 considerando-se a produção real de bens, medida pelo GDP-PPP.

* A derrocada iminente do dólar, e a perda de seu status como moeda de reserva internacional, o que significará um imenso golpe na economia americana, já bastante instável.

Equacionemos a situação:

A economia chinesa superou a americana, e continua crescendo como uma imensa bola de neve a uma taxa de 7% ao ano (o que torna risíveis as notícias da imprensa ocidental sobre uma suposta crise, ou esmorecimento da economia chinesa). Em contraste, a economia americana definha e consegue se arrastar financiada por uma dívida trilhonária.

Apenas malabarismos financeiros inflam os números americanos, fazendo-os parecer, ainda, superiores aos chineses.

Em breve a economia chinesa será tão maior que a americana que será impossível escamotear o fato.

Isso gera o seguinte risco:

Existe um grupo de homens muito poderosos que sempre mandaram no mundo, e que não estão acostumados a ser contrariados. Eles têm determinados as regras do jogo, e seus árbitros; quando os resultados não lhes agradam, mudam árbitros ou regras. Tem sido assim. São pessoas, poucos deles jovens, e acostumados desde sempre a mandar e a ter seus desejos satisfeitos; sempre foi assim. São os donos do mundo.

Mas agora as coisas estão mudando. O eixo econômico do mundo se desloca para o oriente, para a China. Surge, então, um novo poder, novos desejos se contrapondo aos antigos. Os novos donos do mundo vão querer impor novas regras, novas diretrizes que lhes favoreçam, em detrimento dos antigos donos, que não vão gostar nada dessas ideias; quererão manter seus privilégios. Estes homens poderosos nunca foram contraditados, se indignarão com isso. Tenho em mente crianças mimadas, quase todos nunca o deixaram de ser. A situação é explosiva.

A segunda fonte de risco também é brutal. A indústria bélica americana é gigantesca, e necessita de guerras para se manter. Por essa razão as guerras vêm se sucedendo no mundo, para alimentar essa indústria milhonária. A paz instaura grave crise nesse setor perverso, impõe todas as mazelas econômicas tradicionais a todos os setores, falências, desemprego etc.. Nesse caso, no entanto, a solução da crise é dada por uma guerra. Os fabricantes de armas logo ficarão impacientes, querendo cavar confusão, vivem disso.

Por outro lado, guerras custam caro, e a economia americana está à beira de um desastre sem precedentes, sustentada por uma dívida trilhonária crescente. Os gastos com uma guerra podem apressar o colapso do dólar, degringolando a economia americana. A impaciência dos belicistas será testada.

Os chineses conseguiram, finalmente, a inclusão oficial do yuan como moeda de reserva internacional. A data para o início da implementação do fato é delicada: outubro de 2016, a implantação do yuan deverá ser bem suave para não agitar as eleições americanas. Depois crescerá.

O colapso do dólar, e a enorme perda de receita e poder decorrentes da perda da moeda de reserva internacional, marcarão a derrocada americana.

Tudo isso sugere um bombardeamento arrasador da China, dizimando o país emergente, aniquilando mais de um bilhão de pessoas no primeiro ataque. A possibilidade é assustadora, muitíssimo preocupante. A Rússia também seria alvo do primeiro ataque.

A retaliação seria apavorante, bombas atômicas explodindo em todas as metrópoles mundo afora. Bilhões morrerão.

Uma preocupação de nossos eventuais sobreviventes será a seguinte: bombas explodirão na estratosfera com o propósito de eliminar os satélites cortando a comunicação do inimigo. Essas bombas destruirão o ozônio, especialmente no hemisfério sul, longe dos agressores. A redução do ozônio deixará o sol agressivo, letal, somando mais perigos aos da poeira radioativa espalhada pelo planeta.

Mas talvez sobrem apenas muito poucos para se preocupar com isso.