À Fátima

Hoje eu vim me dar conta

Que o tempo voa e não volta

Mas vem a memória e afronta

Trazendo o passado com escolta

Me lembro dos tempos de escola

Do bom menino que eu era

Minha vida era só jogar bola

Deixava a tristeza na espera

Mas chega a maturidade

Com ela, a saída do ninho

Conheço a palavra saudade

É o preço de um novo caminho

Só peço que o tempo preserve

O que eu tenho guardado no peito

E que o amanhã me reserve

Aquilo que é meu por direito

De casa, da rua, das quadras

Lugares que eu nunca me esqueço

Saudade da minha terra amada

À Fátima o meu apreço

Faz falta o carinho dos pais

Um abraço, um afago, um chamego

Passado que não volta mais

Esse tempo é presente de grego.

Diego Almeida
Enviado por Diego Almeida em 01/12/2015
Código do texto: T5466794
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