Perfis recantistas (79 - A folha que o vento levou)
Sem mesmo sair de lá, Irerê, digo procê, o vento, com efeito e jeito, a levou. Para o sertão que provou e sua mente povoou. Sem Scarlett ou Rhett, ou ainda, a Geórgia, terra do algodão, o que vale, aqui para nós é Irecê, terra do feijão.
Com uma produção próxima de cem composições, A folha nos mostra, com dengoso enleio, a que veio. Textos espirituosos, que ainda batalham com a gramática, saem contudo frutuosos, da pena dessa baiana simpática - e enfática.
Fácil de convívio com a confraria, suas interações são frequentes e crescentes - com um penchant para calientes. Sua tocante singeleza, aliada à espontânea franqueza fazem-na um prato constante à mesa. Prato forte, com certeza.