A sangrenta "paz" desarmamentista
Além da excelência em espoliar a população, algo que o Estado faz com bastante primazia é prejudicar os que ele se propõe a ajudar. Um exemplo disso é o desarmamento.
Já é um fato indubitável que desarmar a população não diminui as taxas de violência; pelo contrário, as aumenta consideravelmente.
No Brasil, por exemplo, as taxas de homicídio cresceram muito nos últimos trinta anos, mesmo possuindo uma das leis mais rígidas de acesso a armas.
Isso acontece por uma razão muito simples: apenas o cidadão de bem é desarmado, os elementos nocivos à sociedade continuam com um poder bélico avassalador.
A polícia, muitas das vezes com menos poder de fogo que os bandidos, não consegue manter a ordem. O problema é que por mais que a segurança pública seja eficiente (o que não acontece no Brasil), ela nunca poderá ser onipresente. Em meio a todo o campo de atuação da polícia, sempre haverá brechas que serão aproveitadas pelos bandidos para provocarem o terror.
Deixar a população desarmada, protegida apenas pela ineficiência estatal, é legá-la à morte. A verdade é que as leis desarmamentistas facilitam a atuação de pessoas violentas.
A liberdade só se conquista quando se possui o direito de autoproteção.
Outro ponto a salientar é que desarmar a população civil é uma medida muito eficiente para um futuro estado despótico. Uma sociedade desarmada não imporá resistência a um suposto estado tirânico que, sendo o detentor de todas as armas, obterá o poder absoluto muito mais facilmente. Esta foi a estratégia de malucos como Hitler, Stalin e Mao Tsé-Tung, por exemplo; todos eles, antes de declararem-se os detentores de todo o poder, desarmaram sua população.
Nossa vida, nosso corpo, são nossas propriedades primeiras. Sermos cerceados do direito de defendê-los é um atentado ao nosso direito de nos mantermos vivos.