A absurdez da ideia de igualdade
O capitalismo é odiado porque cheira mal, cheira a diesel, fumaça de fábricas, cheira a ganância e dinheiro. Ideologias que pregam a igualdade, pelo contrário, ganham louvores porque têm boa fachada. Todavia, retirando o invólucro impoluto que as recobre, essas ideologias desabrocham na mais grotesca imundície.
O capitalismo consiste num sistema de trocas, que favorecem a todas as partes envolvidas, e estas trocas são característica inerente ao ser humano. O fato de um ter algo que o outro não tem, e este último possuir, da mesma forma, algo que o primeiro não possui, e ambos estarem dispostos a trocar entre si uma parte dessas posses (uma troca voluntária), constitui um princípio que sempre acompanhou a humanidade, desde a época do escambo até os dias de hoje, em que trocamos, na maioria das vezes, dinheiro por produtos.
A ideia de que tudo deveria ser de todos é bela, parece bem intencionada e até urgente, vista a quantidade de pobreza que há ainda no mundo. Mas, quando imagino como seria esse processo de transferência da riqueza, me vem à mente todas as tentativas frustradas de efetivar a igualdade nos povos. Não se deve esquecer que todos que pregavam tais discursos, já no século passado, terminaram invariavelmente como tiranos assassinos: Stalin, Mao, Fidel, Che...
Por isso, o melhor que se tem a fazer é zelar pelo capitalismo, pela troca, por algo que é natural a nós. Uns têm mais habilidade que outros, isso não pode ser negado, nem abolido.