Há alguns anos, escrevia sobre o sofrimento de um 'cãozinho ' que morava tristemente em uma obra na rua onde eu moro. Zeus.
Ele sobrevivia da caridade dos moradores desde que fora abandonado pelo dono da obra. Em uma de suas fugas, desistiram de manter o pobre em cativeiro. Então, sua liberdade recém conquistada, foi um alívio para nós e pra ele.
Cada um cuidava um pouco dele e a vida de Zeus seguia tranquilamente, parecia o dono do pedaço.
Quando nós, seus cuidadores subíamos a rua, ele se levantava indo ao nosso encontro. De brabo, preso, dócil em liberdade.
Todos que passavam por ele, seja criança ou adulto, o respeitava, manso com quem ele gostava... Uma convivência linda e pacífica.
Com a idade foi se tornando preguiçoso, não se levantava do meio da rua para os carros residenciais passar, tinha a certeza que eles desviariam.
Numa madrugada um visitante de uma residência não o viu quando deu a ré. Atropelou o pobrezinho...
Claro, ficamos todos chateados com o novo sofrimento do Zeus. Ajudamos a socorrê - lo.
Ele teve ferimentos internos e no fêmur. Nunca mais se recuperou completamente. Então, uma vizinha o acolheu, embora ela já tivesse seus animais de estimação, cãozinhos e gato. Mesmo sabendo dos transtornos que ele ainda viria a passar.
Seguia a vida de doçura e melindres pela doença, já não frequentava a rua e não ficava muito mais de pé. E nós começamos a esquecer dele, o que os olhos não vê...
Uns dias atrás em conversa, a vizinha me falou que ele havia sido internado, e os medicamentos eram caros, ele estava com problemas renais. Pesquisamos na Internet se havia fórmulas manipuladas e mais acessíveis.
Ontem a noite, recebi a triste notícia que Zeus havia partido para o mundo celeste dos bichinhos... Descanse amiguinho!
Foto internet
Ele sobrevivia da caridade dos moradores desde que fora abandonado pelo dono da obra. Em uma de suas fugas, desistiram de manter o pobre em cativeiro. Então, sua liberdade recém conquistada, foi um alívio para nós e pra ele.
Cada um cuidava um pouco dele e a vida de Zeus seguia tranquilamente, parecia o dono do pedaço.
Quando nós, seus cuidadores subíamos a rua, ele se levantava indo ao nosso encontro. De brabo, preso, dócil em liberdade.
Todos que passavam por ele, seja criança ou adulto, o respeitava, manso com quem ele gostava... Uma convivência linda e pacífica.
Com a idade foi se tornando preguiçoso, não se levantava do meio da rua para os carros residenciais passar, tinha a certeza que eles desviariam.
Numa madrugada um visitante de uma residência não o viu quando deu a ré. Atropelou o pobrezinho...
Claro, ficamos todos chateados com o novo sofrimento do Zeus. Ajudamos a socorrê - lo.
Ele teve ferimentos internos e no fêmur. Nunca mais se recuperou completamente. Então, uma vizinha o acolheu, embora ela já tivesse seus animais de estimação, cãozinhos e gato. Mesmo sabendo dos transtornos que ele ainda viria a passar.
Seguia a vida de doçura e melindres pela doença, já não frequentava a rua e não ficava muito mais de pé. E nós começamos a esquecer dele, o que os olhos não vê...
Uns dias atrás em conversa, a vizinha me falou que ele havia sido internado, e os medicamentos eram caros, ele estava com problemas renais. Pesquisamos na Internet se havia fórmulas manipuladas e mais acessíveis.
Ontem a noite, recebi a triste notícia que Zeus havia partido para o mundo celeste dos bichinhos... Descanse amiguinho!
Foto internet