ENSAIO SOBRE A FELICIDADE (OU A FALTA DELA)
A felicidade não seria uma invenção do homem para justificar a sua existência? Por que se não fosse pela felicidade pelo que o homem viveria buscando a autossatisfação e realização nos diversos âmbitos de sua vida?
A felicidade é uma máscara de comédia Del”arte que o ser humano teima em usar para esconder a própria farsa. Essa máscara surgiu da lenda acerca da felicidade num passado extremamente longínquo.
Há relatos que felicidade quando encarnada era uma espécie de figura multifacetada apostas a atender quem quer que fosse. Se uma mãe precisasse do amor de um filho felicidade estava ali. Se um homem precisasse do amor de uma mulher felicidade se apresentava. Se quem quer que fosse não estava feliz com o emprego felicidade dava um jeito. Ela era a resposta pra quem perguntasse: ”Qual o sentido disso tudo?”.
O que ninguém percebia é que felicidade não podia estar em todos os lugares ao mesmo tempo ajudando todos ao mesmo tempo. Assim, com o passar dos dias a felicidade não era mais onipresente, porém o homem na tentativa de se enganar a tornava muleta contra todos os males.
Felicidade era vaidosa, gostava de ajudar todos e se sentia feliz com a alegria dos outros, mas ela era uma só. E como única e não podendo estar em tudo, foi perdendo força e assim surgiram a tristeza, a raiva, a frustração e o medo.
A felicidade foi tornando-se apenas momentos felizes, efêmeros de rara beleza. Sem a autossatisfação houve a guerra, mortes, catástrofes, um querendo tomar o lugar do outro. A felicidade deu lugar à infelicidade e essa última foi ficando cada vez mais presente na vida do homem.
Veio a depressão, a solidão, as síndromes, as doenças.
Hoje o homem quer ser feliz e é pra isso que ele vive. Às vezes ele abre um pequeno baú do esquecimento e tira de lá o que realmente é importante pra ele. A felicidade já não é mais como nos primórdios, uma enxurrada de fogos de artifícios. A felicidade é um grão que te arranca o sorriso no minuto presente.
Amanhã ela pode não estar aqui e não deve ter estado em vários momentos do passado, mas ela representa além da farsa da comédia Del’arte.
A felicidade não está mais no outro. Ela está dentro do coração do homem. Ela é uma flor que o homem deveria, mas não consegue a todo instante cultivar.
A felicidade é uma máscara de comédia Del”arte que o ser humano teima em usar para esconder a própria farsa. Essa máscara surgiu da lenda acerca da felicidade num passado extremamente longínquo.
Há relatos que felicidade quando encarnada era uma espécie de figura multifacetada apostas a atender quem quer que fosse. Se uma mãe precisasse do amor de um filho felicidade estava ali. Se um homem precisasse do amor de uma mulher felicidade se apresentava. Se quem quer que fosse não estava feliz com o emprego felicidade dava um jeito. Ela era a resposta pra quem perguntasse: ”Qual o sentido disso tudo?”.
O que ninguém percebia é que felicidade não podia estar em todos os lugares ao mesmo tempo ajudando todos ao mesmo tempo. Assim, com o passar dos dias a felicidade não era mais onipresente, porém o homem na tentativa de se enganar a tornava muleta contra todos os males.
Felicidade era vaidosa, gostava de ajudar todos e se sentia feliz com a alegria dos outros, mas ela era uma só. E como única e não podendo estar em tudo, foi perdendo força e assim surgiram a tristeza, a raiva, a frustração e o medo.
A felicidade foi tornando-se apenas momentos felizes, efêmeros de rara beleza. Sem a autossatisfação houve a guerra, mortes, catástrofes, um querendo tomar o lugar do outro. A felicidade deu lugar à infelicidade e essa última foi ficando cada vez mais presente na vida do homem.
Veio a depressão, a solidão, as síndromes, as doenças.
Hoje o homem quer ser feliz e é pra isso que ele vive. Às vezes ele abre um pequeno baú do esquecimento e tira de lá o que realmente é importante pra ele. A felicidade já não é mais como nos primórdios, uma enxurrada de fogos de artifícios. A felicidade é um grão que te arranca o sorriso no minuto presente.
Amanhã ela pode não estar aqui e não deve ter estado em vários momentos do passado, mas ela representa além da farsa da comédia Del’arte.
A felicidade não está mais no outro. Ela está dentro do coração do homem. Ela é uma flor que o homem deveria, mas não consegue a todo instante cultivar.