Perfis recantistas (28 - Francisco Zebral)
Clínico no poetar, o bardo Zebral, aferra-se, e se aterra, nos textículos. Francisco, como o Papa, desperta-se e nos desperta bien tempranito, para nos brindar com seus elaborados jogos mentais, que, com a precisão de um cirurgião, contrapõem imagens e idéias, para veicular sua visão de mundo - cujas entranhas não lhe são estranhas.
Esse artífice dos versos enxutos poreja poesia - na constância e invariabilidade do nascer do dia. Sua obra, de sobra, nô-lo evidencia. Todos os gêneros em que compõe abordam e transbordam poesia - é o que este ensaísta supõe.
Interativo, e imperativo, Zebral singra os ares e mares plácidos e inspiradores das madrugadas. Antes até dos primeiros gorjeios das passaradas, mas com as corujas, tan brujas, já saciadas.