Perfis recantistas (27 - Aleixenko Oitavo)
Aleixenko Oitavo e toda a sua cortejada corte de Gobixaba vêm para nossa página hoje, numa evidência de que o Kremlin compensa sim. Li, mas receio repetir a toponímia da origem desse nosso homenageado de hoje. Inda assim arrisco errar. Alguma boa alma virá consertar: Itapuranga, Goiás, terra da maior densidade de sertanejos por metro quadrado. Uma espécie de Tennessee tropical. Mas o que abunda, não prejudica.
Aleixenko, que distribui versos, interações e títulos nobiliárquicos por todos os rincões recantistas é figura, e gente, de indescritível sutileza e amabilidade. O confrade Facuri, vate inspirador do facurismo, e dono na chave do harém, tem-no inscrito em sua página de boas-vindas, esses boas-vidas...com suas (f)odaliscas escandidas, mas escondidas...
Ao invés dum pomposo retrato pintado por um Debret para ornar sua página, Aleixenko privilegia seu amigo de toda hora e todo dia - mantém seu mistério imagístico sob a literária burca. Não sei se lhe dou razão, ou um rasgão pro gáudio dessa já bem curiosa, mas longe de furiosa, recantista multidão. Quem topa participar desse saudável mutirão?