O mural do facebook traduz seu usuário. Cada participante se faz presente em sua linha do tempo com coisas as quais o represente. Por isto, há aqueles que somente compartilham e, muito provavelmente, não se deem ao trabalho de interpretarem as citações, os pensamentos, ou as frases escolhidas para adornarem seus murais. 
Há os politizados e defensores radicais  que tentam preservar suas visões e crenças políticas e estes são capazes de excluir qualquer individuo que se manifeste contrário às suas ideias e convicções políticas. 
Há ainda aqueles que defendem os diretos dos animais e esquecem de defender o direito  dos cães de rua em serem tratados com a mesma dignidade que os demais defendidos. 
Há, obviamente, alguns poucos participantes que partilham coisas interessantes e bonitas. 
    Há aqueles que colocam vídeos de coisas das quais não dá para se compreender como é que perdem tanto tempo em se poluírem mental e visualmente, e ainda passarem adiante, na tentativa de poluírem outras mentes e outras visões.
   Há os que compartilham e partilham
futilidades,  bizarrices, assuntos medíocres, aberrações e  assuntos delicados que denigrem a conduta de outras pessoas. Outro dia mesmo li ataques de uma mãe à própria filha, que me fez repensar sobre  até onde pode chegar a podridão humana. Não há mais parâmetros de dignidade para certas pessoas que são capazes de denegrir quem quer que seja, mesmo estes sendo seus próprios filhos.


Há, ainda, alguns indivíduos que usam seus murais para lesionarem
de maneira tendenciosa, determinadas  pessoas ou determinada  pessoa e, também, atingirem gratuitamente de maneira hostil determinados grupos sociais.

   Enfim, há todo tipo de gente nas redes sociais. Como é dito popularmente: "gente é gente em qualquer lugar onde estiver."
O facebook, especificamente, quando era uma ferramenta que ainda não se sabia ao certo e com precisão como ser usada, parecia ser mais seletivo. Talvez a própria inibição fosse naquela época o fator seletivo.
Atualmente,  talvez por falta de desinteresse às reflexões, a maioria dos usuários publica qualquer porcaria literária, visual, ou audiovisual.
Talvez seja somente uma impressão minha, mas acho que o facebook deu  uma grande decaída.


O meu objetivo com este texto é convidar as pessoas a pensarem antes de fazerem qualquer tipo de publicação para que assim se eleve o nível dessa ferramenta que sendo bem utilizada pode ser algo produtivo, alegre, instrutivo e prazeroso para aqueles que publicam, assim como para aqueles que notam, leem e refletem sobre  as publicações.
É chegada a hora de ter cuidado com as escolhas que nos representem.  Fica o convite.
Mari S Alexandre
Enviado por Mari S Alexandre em 18/05/2015
Reeditado em 26/07/2015
Código do texto: T5246043
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