O sentimento de amor é vivo e talvez possa ser permanente dentro do interior do ser. Contudo, amar alguém não é permanente.
O amor para corresponder ao sentimento de alguém ele precisa ser alimentado, caso contrário este sentimento deixa de existir.
Alguns resistem a ideia de morte do amor, acreditando que ele resista a tudo. Até se arriscam em dizer que se a relação termina é porque não havia amor. No entanto, o que aproxima as pessoas é a evolução em reavivar os bons sentimentos, e o que as afasta são os maus sentimentos, que se manifestam, na convivência, através da intolerância, do domínio, e de tantos outros sentimentos negativos que acabam por eliminar o sentimento de amor. A sensibilidade não permite que o amor resista incondicionalmente e ele morre por um indivíduo buscando renascer em um outro.
O sentimento de amor que vive nos corações de cada um, pode ser eterno, mas suas escolhas para doar tal sentimento, são suscetíveis.
Neste século XXI, observo que até mesmo o amor dos pais pelos filhos se demonstra nitidamente que também fenece. Caso fosse diferente, não haveria tantas crianças abandonadas por seus pais. Ou pelo menos por um deles.
O egoísmo passou a intervir no sentimento de amor, enfraquecendo-o de tal forma que o ser humano usa o amor que ainda lhe sobra, somente para si próprio.
O amor incondicional que é mencionado por algumas pessoas as quais afirmam sentir tal sentimento por seus filhos, ou por seus pais, mesmo este sentimento, é repleto de condições e de limitações. Logo, o incondicional não é um sentimento real.
O egoísmo prospera aceleradamente e o amor depaupera-se no mesmo ritmo.
A ausência do amor é o grande mal do século XXI.