Kinderszenen (Schumann)
São pouco mais de 15 minutos de execução ao piano, e como era tocante a paixão com que Lina parecia solfejar cada nota desse melodia de Schumann a bordo de seu Yamaha baby grand.
Cenas infantis, pareciam transportá-la para um não tão distante mas tão sentido e revivido passado de seus anos infantes em Jacarta, a capital da indômita Indonésia, dos vulcões impetuosos, da prodigiosa natureza e dos tumultuados, e no sangue banhados, anos de Sukarno.
E Schumann é que lhe devolvia, em cascata, a ternura de uma lembrança nunca exata, que nunca é chata quando faz que mata, mas só arrebata...