Perfis recantistas - (01 - HLuna)
De Helena, brota a poesia. E sendo ela de Luna, o versejar em fases e do que faz, inda mais varia. Essa musa alencarina, que foi carioca um dia, na pluma é certeza, sempre é surpresa, na sua insustentável leveza, a cada poética proeza, das letras, maior fortaleza.
E que gentileza, jamais deixa de mandar um abraço, ao interagir com a confraria, no apoio diuturno às novas variações de gênero e número que vão surgindo neste industrioso e inspirado Recanto.
Dizer que é a mais versátil de nosso universo poético poderia soar injusto a tantos e tantas outras que ainda não tive o prazer de ler. Mas se aqui, aplicarmos o versátil àquele ou àquela que faz versos - e que magia de criações - que cascadeiam em suaves e contínuos borbotões, como negar-lhe a primazia na arte das composições?
E o que reforça esta minha percepção, salta aos olhos ao leitor e à leitora destas nossas dinâmicas páginas eletrônicas: são justamente os comentários que surgem aos pés de suas produções, aos divinos pés da musa, como diria - estou certo - o confrade Facuri, que em matéria de pés, nunca dá abaixo de dez.